Clinicamente apresenta-se de forma completamente diferente no homem e na mulher, sendo que 70% a 80% dos casos femininos a doença é assintomática.
Há maior proporção de casos em homens. Gonorréia no homem: manifesta no homem uma uretrite acompanhada de prurido (coceira)próximo do meato uretral que se estende por toda a uretra. Após 1 a 3 dias inicia ardência miccional (disuria), seguido por corrimento mucóide que com o tempo se torna abundante e purulento, podendo haver febre e outras manifestações sistêmicas.
Gonorréia na mulher: geralmente não apresenta sintomas na maioria dos casos, e quando a infecção é aparente manifesta-se sob a forma de cervicite (inflamação do colo do útero), e não sendo tratado adequadamente a cervicite gonocócica pode se estender ao endométrio e as trompas, causando doença inflamatória pélvica (DIP), esterilidade, gravidez ectópica, dor pélvica, e dor na relação sexual são as principais conseqüências.
Os recém nascidos de mães doentes podem apresentar conjuntivite gonocócica. Transmissão: contato sexual. Diagnóstico clínico: observação da saída de secreção e outras queixas, e pode ser laboratorial com coleta da secreção. Tratamento: pode ser tratado com comprimido ou injeção, conforme conduta médica. Prevenção: uso de preservativo sempre.
Aldemir Ricardo Barranco é enfermeiro, servidor público municipal com mais de 27 anos atuando na Saúde. já atuou por vários hospitais e em unidades básicas de saúde