Trata-se de um fato que a preservação do meio ambiente é fundamental para a qualidade de vida de todas as pessoas, e é possível contribuir nesse sentido de diversas maneiras. Uma delas, bastante simples e ao alcance de todos os cidadãos, é participar mais ativamente da coleta seletiva. Para tanto, o primeiro e mais importante passo é separar em casa os materiais recicláveis dos orgânicos. O primeiro grupo é formado, por exemplo, por itens como embalagens plásticas em geral, papel e caixas de papelão, garrafas PET e de vidro, entre outros. O segundo, por sua vez, engloba papel higiênico e guardanapos sujos, a caixa de pizza engordurada, fraldas, sobras de alimentos, as folhas de árvore que caíram no quintal, flores e plantas ornamentais e um outro tanto de itens.
Depois de separados em casa, basta deixar na calçada o saco com materiais recicláveis para ser recolhido no dia e horário em que o caminhão da coleta seletiva passa em sua rua. Vale lembrar que esse serviço é realizado em dias e horários diferentes daqueles em que a coleta domiciliar é feita.
Para que as pessoas não se confundam, os caminhões da coleta seletiva são bem diferentes daqueles que realizam a coleta do resíduo comum. Os da seletiva são verdes e têm a palavra “reciclável” nas laterais, enquanto os outros são cinzas e na lateral está escrito “comum”.
A EcoUrbis Ambiental é a concessionária municipal responsável pelas coletas domiciliar e seletiva nas zonas sul e leste da cidade de São Paulo e para saber os dias e horários em que cada um dos serviços é feito em seu endereço, basta entrar no site www.ecourbis.com.br e ir para a página “Horário da Coleta”. Ao digitar o nome da rua e o número em que você mora, ou então o CEP, as informações são disponibilizadas imediatamente.
Caminhos diferentes
Os sacos de lixo recolhidos pelos caminhões da coleta domiciliar são levados para o aterro sanitário, local de destinação ambientalmente adequado. Os materiais recicláveis seguem outro caminho. Primeiro eles são levados para centrais de triagem. Nesses locais, agentes ambientais separam os materiais por tipo – latas de alumínio, papelão, garrafa pet transparente, garrafa pet colorida, papel etc. e depois os resíduos são prensados. As cooperativas vendem esses materiais para indústrias que os transformam em matéria-prima para a fabricação de novos produtos. Dessa forma, portanto, recursos naturais são poupados e o meio ambiente é preservado.
Tão importante quanto reciclar materiais recicláveis, no entanto, é reduzir a quantidade de resíduos que cada um de nós gera. E o motivo é simples: os aterros sanitários têm uma vida útil. Isso significa que se o volume que eles recebem aumenta, a vida útil projetada é reduzida. Mas, se a quantidade de lixo que a população gera cair, a vida útil é estendida.
O caminho, portanto, não é apenas consumir menos, mas sim consumir melhor. Estamos falando em reduzir o desperdício, então, é importante comprar coisas que durem mais e que não representem geração de lixo. Em vez de suco de caixinhas, garrafas de refrigerante ou mesmo de água engarrafada, vale a pena – e é mais saudável – usar frutas para fazer bebidas naturais.
Isso também vale para alimentos industrializados, congelados e enlatados, entre outros, que muitas vezes vêm com embalagens em excesso. É importante estar atento à diferença entre “comprar o que precisa” e comprar o que tem vontade achando que precisa. Se o item será usado apenas uma vez e ficará esquecido em um canto, é melhor deixar a ideia de lado. Evite, portanto, compras por impulso.
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