A importância da coleta seletiva

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Embora a cidade de São Paulo conte com uma das melhores infraestruturas para o aproveitamento de materiais recicláveis, a população ainda participa de forma muito tímida da coleta seletiva.
coleta seletiva
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Apenas nas zonas sul e leste, nos bairros atendidos pela Ecourbis circulam todos os dias 49 caminhões próprios da coleta seletiva para o recolhimento de resíduos que podem ser reciclados, como papel, papelão, embalagens plásticas, vidro etc. Infelizmente, porém, são frequentes os casos em que o volume coletado é baixo, ou, então, o material reciclável não pode ser aproveitado pelas centrais de triagem porque está misturado com fraldas, papel higiênico, restos de alimentos e outros resíduos orgânicos. Essa mesma situação é observada em relação aos contêineres instalados em vias públicas para o descarte voluntário de materiais recicláveis. Em alguns, a quantidade é baixa, e em outros há resíduos de todos os tipos, até mesmo entulho.

Os maiores prejudicados com esse descaso de parte da população são os cooperados que trabalham nas centrais de triagem conveniadas à prefeitura, pois, com menos material reciclável para separar e vender, a renda deles diminui.

Apenas a título de exemplo, as estimativas são de que materiais passíveis de ser reciclados representam hoje entre 30 e 40% de todo o volume destinado aos aterros sanitário. Considerando que apenas a Ecourbis coleta todos os dias aproximadamente 7 mil toneladas de resíduos domiciliares, isso significa que entre 2.100 e 2.800 toneladas de materiais depositados em seu aterro poderiam ter outro destino.

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Mas, além de comprometer a renda de quem trabalha em centrais de triagem, deixar de participar da coleta seletiva tem outro aspecto negativo. Se aquela embalagem plástica que foi jogada junto com o lixo comum não poderá mais ser aproveitada – transformada em matéria-prima para fabricar um novo produto –, será preciso extrair mais recursos naturais para produzir uma nova embalagem. No final das contas, quem padece é o meio ambiente, e, consequentemente, cada um de nós, pois estamos inseridos no meio ambiente.

Há quem diga que não tem tempo para separar o lixo em dois – comum e seco –, mas o fato é que muitas pessoas estão acostumadas a fazer as coisas no “modo automático”, sem refletir muito sobre o que está jogando fora no saco de lixo. É importante, então, que antes de pegar a garrafa pet vazia e jogar no saco de lixo junto com restos de comida e outros resíduos gerados em casa, lembre que ela pode se transformar em dinheiro para comprar alimento para uma família.

Em vez de enxergar o lixo como lixo, olhe para ele como receita financeira para pessoas que precisam.

É importante lembrar que a coleta seletiva é realizada em dias diferentes da coleta de lixo comum. Para saber os dias e horários que cada serviço é realizado, acesse o site www.ecourbis.com.br e digite o endereço em “Horário da coleta”.

 

 

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