Quando o lixo não é lixo

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A definição de lixo, de acordo com o Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, é “o que se varre de casa, da rua, e se joga fora; entulho; coisa imprestável”.
lixo
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Causa certa surpresa, portanto, que o lixo, algo de que todos querem se livrar, seja motivo de preocupação de muitos gestores públicos, empresários e cidadãos em todo o mundo. São diversos os motivos que levam governos, empresas e famílias das mais diferentes classes sociais a dedicar atenção, recursos financeiros e tempo para “cuidar” do lixo. Geralmente, preocupações com o bem-estar da população, meio ambiente e impactos ao cenário urbano encabeçam a lista.

O ponto principal, contudo, ainda que não esteja completamente claro para todas as pessoas, é que se não forem adotadas medidas eficazes para cuidar do lixo – e aqui estamos falando da gestão adequada de resíduos sólidos de forma abrangente –, não demorará muito para que a sobrevivência do ser humano em nosso planeta seja seriamente comprometida.

Basta lembrar que a população mundial está caminhando para a marca de 8 bilhões de pessoas e as estimativas são de que chegue a 10 bilhões até 2050, mas as dimensões de nosso planeta continuarão inalteradas. Como o ser humano gera resíduos do momento em que nasce até a sua morte, é inevitável que a geração de resíduos aumente.

E aqui é importante destacar a diferença entre lixo, que por definição é algo imprestável, que não tem mais utilidade; de resíduos que podem e devem ser reaproveitados. A rigor, os resíduos orgânicos, como restos de comida, fraldas e papel higiênico usado, devem ser acondicionados em um saco e destinados para a coleta domiciliar. Eventualmente, uma parcela do resíduo orgânico pode ser usada para compostagem.

Os resíduos secos, contudo, como embalagens plásticas, latas de alumínio, papelão e papel, são materiais que podem ser reciclados e, dessa forma, usados para a fabricação de outros produtos. Entre os inúmeros benefícios desse processo, vale destacar que recursos naturais são preservados, portanto, o meio ambiente agradece.

Mas, em nossas casas, o que deve ser feito com os materiais que podem ser reciclados? Eles devem ser colocados em um saco separado do material orgânico e disponibilizado na calçada apenas quando o caminhão da coleta seletiva passar no local. Agora, caso a rua em que você mora ainda não conte com o serviço de coleta seletiva, o saco com resíduos secos pode ser levado diretamente a um ecoponto, central de triagem ou algum local que recebe e dá a destinação adequada aos materiais recicláveis.

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É importante ter claro que nem tudo que jogamos fora é lixo. Mesmo que não sirva mais para nós, ele pode ser útil para outras pessoas. Contribua com o meio ambiente separando em sua casa os resíduos secos dos orgânicos. Esse exercício também é importante para checarmos quanto de lixo produzimos e possamos mudar nossos hábitos.

 

 

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