LIBERDADE, LIBERDADE, LIBERDADE!

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Liberdade, liberdade, liberdade! Não abra, suas armas sobre nós.
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Cessem os estopins, olhem pra mim.

Que os estalos sejam de paz.

Abra os caminhos da alma.

Abra a poesia, que seja sempre a nossa voz.

 

Não abra mais os porões da ditadura.

Dos navios negreiros.

E dos campos de concentração.

Auschwitz não mais existe.

 

Liberdade, liberdade, liberdade!

Não abra, suas armas sobre nós.

 

Abram as correntes, parem os escambos.

As portas das senzalas ficam para a história.

Os quilombos e suas memórias.

Somos todos iguais.

 

Livre Terra de livres poetas.

Seja um canto, uma canção.

Seja uma prosa uma poesia.

Seja livre, seja liberto. Seja livro.

 

É de poesia nossa força e poder.

É nas páginas de um livro.

Que eis de ver-nos lutar e vencer!

Para que nos tornemos livres.

 

Liberdade, liberdade, liberdade!

Não abra, suas armas sobre nós.

 

A liberdade está aqui.

Na igualdade e na fraternidade.

Não mais aceite.

De braços abertos, seremos libertos.

 

 

Germano Gonçalvez, morador do bairro Pq. São Rafael zona leste, natural de São Caetano do Sul, SP, em abril de 1963. Está como escritor, poeta e professor. Está engajado na literatura urbana marginal. Realiza projetos no incentivo a leitura, e é o idealizador do sarau urbanista concreto. Tem três obras publicadas por editoras independentes; O ex-excluído – poemas, Literatura urbana marginal – ensaio social e Contos marginais – contos periféricos. Faz parte da organização Força Cultural nos assuntos literários.

 

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germano

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