Cidadãos com consciência e atitudes ambientais

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Mude de hábitos e reduza o desperdício, doe produtos que ainda funcionam e iriam para o lixo, e participe da coleta seletiva
atitudes ambientais
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29/04/2024 – No Brasil, as estimativas são de que cada cidadão gera, em média, entre 1 e 1,2 quilo de resíduos por dia. O leque de materiais é extenso, e vai desde o lixo descartado nos banheiros e sobras de alimentos, até as mais diversas embalagens – a maior parte de plástico – que são usadas quando compramos um produto. O número, entretanto, varia bastante de acordo com a região, classe social e hábitos familiares.

De qualquer forma, é importante ter em mente que todas as atividades humanas têm como desdobramento a geração de resíduos, sejam eles recicláveis ou não. Muito antes de um produto chegar às nossas casas, há gastos com energia elétrica e água; durante o processo de fabricação, geralmente tem um percentual de sobras de matéria-prima (muitas vezes proveniente de recursos naturais extraídos da natureza), e é preciso usar combustível para o transporte. Essas são apenas algumas das diversas etapas dos “bastidores” que precedem a chegada de um produto – pode ser uma caixa de suco ou uma TV – até a residência do consumidor final

A partir do momento que um novo item entra em nossas casas, vai depender da consciência de cada cidadão dar a destinação adequada ao produto antigo, para que o impacto ao meio ambiente seja o menor possível. Tem quem compra um teclado ou mouse porque os modelos novos são “mais legais” e, mesmo com os antigos acessórios funcionando, decide jogá-los no cesto de lixo. Inevitavelmente, eles irão para o aterro sanitário, quando poderiam ser doados para alguma entidade beneficente ou entregues em uma cooperativa de catadores.

O exemplo acima tende a ser replicado em diversas ocasiões, principalmente quando compramos por impulso. Nesse sentido, além de ser benéfica para o bolso, uma pausa para refletir se é preciso mesmo concretizar a compra contribui de forma efetiva para reduzir o desperdício. Outros benefícios envolvem a menor necessidade de extrair recursos naturais para fabricar novos produtos, bem como o aumento da vida útil dos aterros sanitários, pois eles receberão menos resíduos.

Outra atitude que demonstra o grau de consciência do cidadão é a participação ativa na coleta seletiva. Quando materiais que podem ser reciclados têm como destino as centrais de triagem, há o ganho ambiental e também social, pois as famílias que trabalham nas cooperativas de catadores são remuneradas com a venda de resíduos que iriam para os aterros.

Participar da coleta seletiva de recicláveis é uma medida que garante ao produto usado uma vida realmente útil, bem como que todo o processo produtivo não tenha sido em vão. Para se ter uma ideia, no Brasil, aproximadamente um terço de todos os resíduos domésticos são embalagens, e 80% delas são descartadas depois de utilizadas uma só vez. A maior parte desse material é plástico, mas há também vidro, papel e metal, todos com tecnologia para serem reciclados e voltar a ter uso na cadeia econômica.

Um problema cada vez mais grave é o descarte incorreto de materiais, que polui córregos, rios, lagos e o mar, além do solo. Vale lembrar que podem ser necessários muitos anos para que o material efetivamente se decomponha na natureza, o que compromete a vida na Terra.

Mas, para isso, é preciso que as famílias estejam atentas e contribuam.

Na capital paulista, é muito simples participar da coleta seletiva. Nas zonas sul e leste da cidade, o serviço é prestado pela concessionária Ecourbis Ambiental, que é também a responsável pela coleta tradicional. Os dois serviços são realizados em datas diferentes, então, para conferir quando cada um deles é realizado em sua rua, basta acessar o site www.ecourbis.com.br e, na aba “Horário de Coleta”, digitar o CEP ou endereço completo.

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