Tudo o que consumimos reflete sobre o meio ambiente

PUBLICIDADE
Desde a sua criação, a cada ano que passa o Dia da Sobrecarga da Terra tem sido antecipado.
meio ambiente
PUBLICIDADE

23/09/2024 – Em 2001, com o objetivo de sensibilizar a população sobre a necessidade de vivermos em equilíbrio com o meio ambiente, a organização Global Footprint Network criou o Dia da Sobrecarga da Terra. De maneira bem simplista, por meio de um sistema com métricas específicas desenvolvido pela própria entidade, é calculada a data em que a demanda da humanidade por recursos naturais supera a capacidade do planeta de produzir ou renovar esses recursos ao longo de 365 dia. Quando usamos mais recursos do que o planeta é capaz de regenerar, entramos no cheque especial, ou seja, ficamos em dívida com a natureza.

Desde a sua criação, a cada ano que passa o Dia da Sobrecarga da Terra tem sido antecipado. Em 2001, ele foi estipulado em 4 de outubro. Uma década depois, em 2011, foi abreviado para 27 de agosto, e, agora em 2024, a data foi movida para 1º de agosto. Em outras palavras, isso significa que o “cheque especial” está sendo utilizado cada vez mais cedo.

Sem dúvida, o conceito de utilizar mais recursos naturais do que o nosso planeta é capaz de devolver é bastante abstrato, mas, de qualquer forma, é preciso que cada um nós tenha algumas certeza de alguns fatos. O tamanho do nosso planeta, por sua vez, não muda, então, os recursos naturais não tendem a apresentar crescimento. Em outras, precisamos ser mais sábios em relação à forma como nos relacionamos com o meio ambiente. E há ainda um detalhe: países com alto nível de consumo, como os Estados Unidos, Japão e Brasil, consomem recursos naturais de forma ainda mais acelerada. Na verdade, há diferenças dentro do próprio país, cidade, e, inclusive, bairros. Como é possível modificar essa realidade? Isso vai depender de como cada ser humano age, e o primeiro passo é reavaliar o que fazermos (ou deixamos de fazer) em nossos casas – medir o quanto estamos consumindo em materiais recicláveis e comum.

É claro que quando se fala  em reduzir os resíduos de uma casa, a separação de materiais para reciclagem tem que ser considerada. Diferente do que muitos acreditam, é bastante simples participar da coleta seletiva na cidade. A primeira atitude é separar o lixo comum do reciclável. Tudo que pode ser reciclado – papel, plástico, metais e vidro – deve ser colocado em um único recipiente, não é preciso separar por tipo. Sempre que possível, dê uma enxaguada nas embalagens. Uma dica é fazer isso enquanto lava a louça – deixe os recipientes na pia, de forma a já retirar um pouco da sujeira. Isso é importante para facilitar o trabalho das cooperativas de reciclagem que receberão o material em seguida.

meio ambiente

Depois de ensacado, o material deve ser levado para o contêiner do condomínio ou colocado na calçada no dia da coleta seletiva. Se você mora na zona leste ou sul, para saber o dia e horário que o material deve ser disponibilizado na calçada, basta entrar no site da Ecourbis – www.ecourbis.com.br – e procurar a página “Horário de Coleta”. Outra possibilidade é levar o saco para 1 dos mais de 100 ecopontos existentes na capital paulista.

LEIA TAMBÉM: Os problemas provocados pelo plástico – Fato Paulista

Outra dica, mas aí na hora da compra, é checar a embalagem e o próprio produto são recicláveis. A propósito, comprar por impulso faz mal. Faz mal para a saúde, para o bolso, para o planeta. Isso vale tanto para decisões apressadas

na escolha de bens duráveis como um carro, um celular ou qualquer outro eletrônico, mas vale também para itens em liquidação

Muita gente compra roupas, utilidades domésticas, calçados, livros por conta  e

promoções e acaba sequer usando esses produtos. Também é preciso planejar

compras de alimentos, pensar no cardápio, evitar que perecíveis se estraguem sem sequer terem sido utilizados em uma receita. Sobrou comida pronta?

Congele – facilita a rotina diária e ainda evita gastos com gás na hora de cozinhar.

Estabelecer os menus previamente impede o desperdício tanto de alimentos in natura,ou seja, antes do preparo, como também jogar comida pronta fora. Lembrando que a produção de alimentos, animais ou naturais, consome recursos naturais diversos.

 

 

PUBLICIDADE

Deixe um Comentário