O prefeito Ricardo Nunes deu início nesta terça-feira (5) ao uso de novos drones para eliminar focos do mosquito da dengue com larvicida. Os cinco equipamentos estavam em teste desde fevereiro e agora são incorporados às ações realizadas em cada região da cidade. Eles se somam aos 26 drones já utilizados pela Guarda Civil Metropolitana (GCM) para o monitoramento de imóveis e terrenos com possíveis focos do mosquito da dengue que os agentes de saúde não conseguem acessar, como telhados de casas, lajes, galpões e outros pontos com acúmulo de objetos em terrenos baldios.
“É uma ação muito importante, porque em uma cidade como São Paulo sabemos que não temos acesso a muitos imóveis e, portanto, temos tido dificuldade para poder fazer a eliminação desses criadouros”, destacou o prefeito Ricardo Nunes, que acompanhou a ação da manhã de hoje na Água Branca, Zona Oeste. “Não existe outra ação que tenha possibilidade de controle de dengue que nós não estejamos fazendo. A cidade de São Paulo fará tudo o que for possível para combater esse mosquito. Estamos sempre buscando por inovações para ter a melhor performance dos nossos serviços, trazendo inovações que façam a diferença”, acrescentou.
Os equipamentos estarão à disposição em cada uma das cinco Coordenadorias Regionais de Saúde, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. A operação será realizada por uma empresa especializada em conjunto com os agentes de vigilância em saúde da cidade.
Como funciona?
Os aparelhos trazem uma novidade em relação às versões anteriores (que serviam para monitoramento), com o disparo de larvicida. Essa tecnologia, mais forte e robusta, é utilizada na agricultura e é eficaz para o atendimento em locais que os agentes de saúde não conseguem acessar.
O secretário municipal da Saúde, Luiz Carlos Zamarco, cita a importância desse investimento: “Temos empreendido todos os esforços para combater o avanço da dengue na cidade e a chegada desses drones é mais um reforço para nossas equipes, pois vamos conseguir ir ainda mais longe. É um trabalho árduo, mas cuidadoso, que envolve muita gente e que vai nos permitir avançar ainda mais rapidamente nas ações de cuidado para diminuirmos drasticamente o número de casos na nossa cidade.”
O larvicida utilizado é o “BTI”, recomendado pelo Ministério da Saúde e já utilizado em outras ações de rotina da vigilância na cidade.
“Esse reforço da tecnologia vai ser essencial para manter as pessoas seguras e protegidas. Por mais que cada um de nós faça sua própria parte, é importante ficarmos atentos a alguns locais, como terrenos baldios, por exemplo, para que o munícipe da capital não corra o risco de ser infectado “, diz o coordenador de Vigilância em Saúde, Luiz Artur Caldeira.
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