O empoderamento de Mylla

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Ela enfrentou um relacionamento abusivo, o câncer e o preconceito, mas segue firme e forte por uma sociedade mais justa e igualitária.
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Emelene Mylla tem 45 anos, é negra, enfrentou um casamento abusivo e também um câncer que a fez interromper cinco gestações. Como muitos brasileiros sofreu com o preconceito e com a discriminação, mas nada a impediu de buscar o seu sonho tanto empresarial como de justiça social. Hoje atua como modelo fotográfico, produtora cultural e mantém a sua própria marca de roupas, que é distribuída não somente no Brasil, mas também na África e Europa.

Quanto ao início da carreira de modelo fotográfico ela conta que se deu por acaso há 15 anos atrás. ‘Fui abordada por um produtor na avenida Paulista que me deu o seu cartão e ele disse que eu levava jeito, mas não dei importância, tanto pela minha altura que é de 1,58 m, cheguei até a achar que se tratava de golpe’, relata. Ela conta que dois dias depois o produtor entrou em contato a convidando para uma seleção e a partir de então começaram a surgir trabalhos. ‘Mas como na época eu vivia em um casamento abusivo preferi não continuar’, lembra.

Depois da separação retomou a carreira como modelo ‘curvy’, modelos manequim de 44 a 52, porém com curvas delineadas. ‘Graças a Deus deu certo e estamos ai até hoje’, comenta não escondendo uma ponta de emoção.

Nascida Pariquera-Açu/SP criada na  Baixada Fluminense, Mylla mora em Jundiaí dede 1999, ela é uma comunicadora nata, que lapidou mais este talento quando fez um curso pela TV TEC de Jundiaí. ‘Ai mais portas foram se abrindo surgindo cada vez mais eventos e mais produções, somando-se aos trabalhos filantrópicos que  já fazia’, comenta.

Prestes a completar 45 anos de vida no próximo dia 15 de julho Mylla teve sete gestações, perdeu cinco filhos devido ao câncer que enfrenta e a trombose. ‘Tenho dois filhos maravilhosos, de 25 e 21 anos, que estão bem encaminhados graças a Deus’, comemora.

Quanto ao trabalho em prol do empoderamento feminino ela conta que mesmo tendo vivenciado alguns relacionamentos abusivos, nunca ‘abaixou a cabeça’.  ‘Por isso faço questão de mostrar para as mulheres que passam pelo o que passei, que elas jamais estarão sozinhas. E que elas se conscientizem que o problema não está nelas e sim nas pessoas que as julgam de forma equivocada e preconceituosa’.

Mylla é CEO da MLN Produções e Eventos e tem a própria marca de roupas a MLN Marca Linda Negros, que já conta com penetração não somente no mercado nacional, mas também na Europa e Norte da África.

Com o trabalho social na ‘veia’ ela integra diversas ONGs e através da sua produtora consegue intensificar os trabalhos filantrópicos e socioculturais. De família de sambistas ela participou como passista de agremiações do interior carioca e interior de São Paulo e em 2019 participou do programa Quintal das Estrelas da Rede Brasil de Televisão. Hoje apresenta o programa Pegada Cultural de Mylla Moreira pela Boa Música FM.

Em breve será lançado o livro de auto ajuda humanitária.

Mylla Moreira lançará ainda coleção de Jóias, e um documentário no qual ela participa com outras pessoas contando sobre o racismo estrutural principalmente.

 

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