Psicóloga com diversas pós graduações, com uma lista de trabalhos sociais desenvolvidos sempre com foco no bem estar psicológico das pessoas, a dra. Amanda Hayala falou sobre esta questão ao Fato Paulista on-line.
Segundo explicou o tic-nervoso – como é popularmente conhecido – se define como um “som ou movimento repetitivo e compulsivo que, muitas vezes, é difícil de controlar’’.
Ela explica que o tic nervoso é um dos sintomas encontrados em alguns transtornos ou síndromes como: síndrome de Tourette, asperger, transtorno obsessivo compulsivo, déficit de atenção e hiperatividade.
“Considerando manifestação de nervosismo, o mais comum é transtornos de tiques temporários na infância ou na fase adulta, geralmente a causa é consequência do cansaço excessivo, estresse e ansiedade”, explica.
Mas se estes movimentos persistirem por muito tempo, deixando de ser temporários podem acarretar em isolamento, raiva, depressão, automutilação e interferir nas atividades cotidianas.
“O tratamento ocorre caso os tiques começam interferir nas atividades cotidianas. Assim, são utilizadas abordagens que impactam na qualidade de vida. O tratamento mais indicado requer a terapia cognitiva comportamental e medicamentos”, finalizou.
A dra. Amanda Hayala é diretora do Departamento de Psicologia da Acaapesp (Associação dos Consultores, Assessores e Articuladores Políticos do Estado de São Paulo), uma das maiores entidades classistas do Brasil com mais de 100 sedes regionais em todo o País.