Separe os resíduos em casa

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Milhares de pessoas garantem o seu sustento graças à separação e venda de materiais recicláveis. Quando você joga no lixo comum embalagens, garrafas, latas e outros itens que podem ser reciclados, trabalhadores em centrais de triagem estão perdendo dinheiro
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Geralmente, é nas festas de final de ano que as pessoas tendem a prestar um pouco mais de atenção aos resíduos que geram. Nessas ocasiões, quando familiares e amigos se encontram para trocar presentes ou participar de um almoço ou jantar, o volume de embalagens e de garrafas e/ou latas de bebidas chama a atenção. Ao longo do ano, porém, muitas famílias acabam gerando resíduos em volume igual ou até maior do que aquele registrado no final de ano, em diferentes ocasiões. Estamos falando de aniversários, churrascos com amigos e comemorações por diferentes motivos – ingresso ou término da faculdade, visita de um parente que estava fora da cidade etc.

Independentemente do motivo da festa, o fato é que, muitas vezes, garrafas, latas, pratos e copos descartáveis, juntamente com diferentes tipos de alimentos, acabam indo parar todos juntos em um único saco de lixo, inviabilizando a possibilidade de reaproveitamento de diversos materiais recicláveis. Nesse tipo de situação, um desdobramento negativo é ambiental, pois será necessária a extração de mais recursos naturais para fabricar um novo produto, quando seria possível utilizar matéria-prima reciclada. Há, ainda, outro problema, mas de ordem social.

Milhares de pessoas têm o seu sustento diário obtido por meio do recolhimento, separação e venda dos diversos materiais recicláveis que entram em nossas casas. Muitas dessas pessoas andam pelas ruas puxando carroças e recolhendo o que acreditam que poderá ser vendido, outras utilizam veículos para esse mesmo fim, e, nas cooperativas de catadores – ou centrais de triagem –, ficam os trabalhadores que separam os diferentes resíduos que serão vendidos às empresas recicladoras.

A Ecourbis Ambiental, a Concessionária municipal responsável pela coleta, transporte, tratamento e destinação final ambientalmente adequada de resíduos domiciliares nas zonas sul e leste de cidade de São Paulo, também faz parte desse processo. Ela recolhe tanto o lixo comum quanto os materiais recicláveis, com cada um sendo direcionado para um destino, em locais diferentes. O resíduo comum, aquele gerado em nossas casas, como restos de comida, lixo do banheiro e da faxina, entre outros, vai para o aterro sanitário. O material reciclável, por sua vez, é levado para cooperativas de catadores credenciadas à prefeitura. Para tanto, os  dois serviços são realizados em dias e horários diferentes.

Dessa forma, é fácil contribuir para que os catadores que trabalham nessas centrais de triagem tenham um renda um pouco melhor. Basta separar todos os materiais recicláveis, como papéis limpos e secos, embalagens longa vida, garrafas pet, vidros e metais (latas de aço ou alumínio), entre outros itens, colocar todos em um único saco e checar em que dia o caminhão da coleta seletiva vai passar em seu endereço. E não fique preocupado com o fato de que os todos os materiais estarão em um mesmo saco. A separação um a um de cada material, por tipo, é feita nas centrais de triagem.

Se por acaso você não souber quando o caminhão da seletiva presta o serviço em sua rua, entre no site da Ecourbis e procure o “botão” Horário de Coleta – consulta: https://www.ecourbis.com.br/coleta/index.html. A consulta é bem simples.

É importante lembrar que os horários da passagem das equipes de coleta seletiva e da coleta comum são diferentes, com turmas de profissionais e caminhões diferentes.

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