Prefeitura aumenta em 50% o número de cooperativas habilitadas para reciclagem na capital

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Com a oficialização de dez novas unidades, o município passa a contar com 30 unidades destinadas a reciclagem
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A Prefeitura de São Paulo iniciou nesta segunda-feira (13) a ampliação em 50% do número de cooperativas habilitadas para fazer a reciclagem de resíduos na cidade. O prefeito Ricardo Nunes participou da assinatura dos contratos com as cooperativas de reciclagem habilitadas nesta segunda-feira (13), na Central Mecanizada de Triagem Carolina Maria de Jesus, no Jardim Sabará, Zona Sul. Agora, a cidade conta com 30 unidades habilitadas para esse fim.

 

O objetivo da Administração Municipal, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, é apoiar e dar estrutura para essas entidades e seus trabalhadores.

 

“As cooperativas de reciclagem são uma grande oportunidade da geração de empregos e para cuidar do meio ambiente. Tínhamos 20 cooperativas e agora passamos para 30 habilitadas. Um aumento de 50%. São Paulo vai se tornar referência para o Brasil e para o mundo”, enfatizou o prefeito Ricardo Nunes.

 

A Agência Reguladora de Serviços Públicos do Município (SP Regula), responsável pela distribuição da coleta seletiva para a separação dos resíduos pelas cooperativas habilitadas, atuou em parceria na ampliação do projeto.

 

A partir de agora, as entidades habilitadas recebe rão, durante 24 meses, apoio técnico, disponibilização de resíduos recicláveis que contribuirão para a geração de renda dos cooperados, além da possibilidade de suporte financeiro para despesas como aquisição de equipamentos de proteção individual – EPIs, contas de água, luz e aluguel.

 

Para a secretária municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Aline Cardoso, as cooperativas têm dois papéis fundamentais na cidade: ajudar nos temas ambientais e, principalmente, proporcionar renda para a população.

 

“Isso significa também formalização, condições dignas de trabalho decente. E é isso que está sendo feito, a pedido do prefeito Ricardo Nunes”, afirmou a secretária.

 

Incentivo

A habilitação das cooperativas é uma forma de incentivar a atividade dos agentes ambientais segundo Rodrigo Ravena, secretário do V

erde e Meio Ambiente.

 

“Achamos uma forma de regularizar a situação dessas pessoas, o que leva à possibilidade de estimular esse trabalho e também o das cooperativas que estão se formalizando”.

 

A ação da Prefeitura foi aprovada pela pastora Neia, responsável pela Cooperativa Rainha da Reciclagem, situada na Zona Leste, que destacou a importância da documentação das entidades, que pode facilitar o aumento das unidades de reciclagem.

 

“Éramos 20. Agora, dobramos, somos 50% e podemos virar 100% cooperativas habilitadas em São Paulo. O prefeito Ricardo Nunes e a secretária Aline Cardoso vieram para fazer a diferença. Quero dizer para todas as cooperativas que ter a documentação é essencial, primordial. Todos aqueles cooperados devem se atentar à documentação, para que não fiquem de fora no próximo chamamento.”

 

Mais unidades no município

Durante o evento também foi realizada a entrega de certificados às 30 iniciativas incubadas (em formação) selecionadas pelo SP Coopera, Programa Municipal de Apoio ao Cooperativismo. Essas organizações de coleta e reciclagem receberão, durante seis meses, capacitação e qualificação profissional com enfoque em gestão cooperativista e empresarial, suporte com formalização e apoio com consultoria.

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Cada grupo participante contará com um analista técnico que visitará a sede da organização uma vez por semana, orientando e capacitando. Esse processo tem como objetivo fortalecer e estruturar os grupos, a fim de prospectá-los à formalização necessária para integrarem o quadro de cooperativas participantes do programa Socioambiental de Coleta Seletiva. Após o término dos seis meses, as iniciativas continuarão recebendo acompanhamento por mais seis meses.

 

Sobre o SP Coopera

O Programa Municipal de Apoio ao Cooperativismo – SP Coopera tem como objetivo promover a Cultura Cooperativista, incentivando a forma cooperativa de organização social, econômica e cultural. Baseado na Lei 16.836, de 2018, o programa atua para fins de geração de renda focando no desenvolvimento de cooperativas, cooperados e empreendimentos coletivos, por meio de qualificação, orientação técnica, incubação de empreendimentos e assistência educativa e socioemocional.

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