Prefeito lança campanha “Estudante Presente Transforma Futuros”, em que convoca a sociedade na luta contra a evasão escolar

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Objetivo é que todos se engajem na missão de manter crianças e jovens na escola até a conclusão dos estudos
evasão escolar
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Estimular a presença e frequência de crianças e jovens nas escolas todos os dias, convocando toda a sociedade a se engajar nessa luta contra a evasão escolar, são o objetivo da campanha “Estudante Presente Transforma Futuros”, uma parceria da Prefeitura de São Paulo com a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, agência especializada da ONU), lançada pelo prefeito Ricardo Nunes nesta segunda-feira (20), na Praça das Artes, no Centro.

 

“Queremos levar essa discussão da evasão escolar do âmbito escolar para toda a sociedade, fazendo uma grande campanha de conscientização”, disse o prefeito, que enumerou as ações que a Prefeitura já adota para evitar que os alunos abandonem a escola, como o fornecimento de uniforme e material escolar, alimentação de qualidade e distribuição de cestas básicas nas férias, transporte para quem mora a mais de 1,5 km da escola, combate à pobreza menstrual, distribuição de 506 mil tablets para atividades extra aula, além do programa Mães Guardiãs, que faz a busca ativa do aluno que falta às aulas.

 

Embora a cidade de São Paulo tenha avançado na redução da evasão escolar, com uma taxa de abandono do ensino fundamental e médio de 0,95% em uma rede que atende a mais de 1 milhão de estudantes, contra uma taxa de evasão 1,35% em 2012, segundo os dados do Censo Escolar de 2022, a Prefeitura considera que todas as crianças e adolescentes devem ter garantido seu direito à educação e a campanha tem o objetivo de estimular a reflexão de que a busca pelo fim da evasão não é apenas da comunidade escolar, mas de toda a sociedade. No País, 2 milhões de estudantes de 11 a 19 anos de idade haviam deixado a escola no Brasil em 2022.

 

“Não podemos nos acomodar, porque toda criança importa. E é importante ter toda a sociedade nesse movimento”, afirmou o secretário municipal de Educação, Fernando Padula.

 

“A escola é um espaço não só de aprendizagem, de desenvolvimento, mas também um espaço de proteção, de acesso à cultura, ao esporte, à arte, ao desenvolvimento, a tudo aquilo que vai formando os meninos e meninas para que eles junto com os professores, vão construindo esse novo país que queremos para todos nós”, disse a representante do Unicef, Adriana Alvarenga.

 

A entidade vai contribuir com a busca ativa escolar, conectado a todos os programas já desenvolvidos pela Prefeitura, como o Mães Guardiãs. “A gente vem espalhando esse trabalho (do Mães Guardiãs) pelo Brasil inteiro, chamando atenção de outras cidades para a inovação que ele representa e quanto isso vem trazendo bons resultados”, afirmou.

 

O programa Mães Guardiãs nasceu na pandemia e se tornou uma política pública da Prefeitura de São Paulo. As mães que fazem parte do programa passam em cada sala de aula, verificam qual estudante não está presente e se a mãe avisou sobre a falta. Se não houve comunicação e justificativa, elas fazem o primeiro contato por mensagem, depois ligação e em seguida vão na casa desses estudantes.

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