Culpam-na ainda pelas sangrentas chacinas, pelos rolezinhos nos shoppings, pelas constantes enchentes, pela maldita homofobia (assim como nas demais formas idiotas de discriminações: racismo, machismo, bullying e outros), da total falta de segurança, sua saúde precária, das saidinhas (de bancos) e roubos via PIX (nova cruel e moderna modalidade), com a gravíssima problemática das meninas e meninos de (na) rua (adultos também), de preconceituosas pegadinhas (das TVs) e principalmente pela falta de educação, sem contar as ruas e praças sujas, com o trânsito congestionado em todos os cantos e agora a qualquer hora, transportes urbanos sujos e lotados (agora o absurdo da ganância do governo municipal e estadual para com os idosos de 60 a 65 nas passagens no transporte coletivo que a partir do mês seguinte também pagarão as caras passagens prometidas), escolas públicas precárias, unidades básicas de saúde sem médicos, sem equipamentos, mas agora felizmente com as vacinas e remédios do CORONAVIRUS (assim como a falta dos outros sofredores trabalhadores de frente na área de saúde), creches públicas municipais sem alimentos básicos, mendicância em cada esquina, com atualmente 14,1 milhões de desempregados, dentre outros diversos péssimos exemplos metropolitanos.
Esta data foi escolhida em homenagem à fundação do Colégio dos Jesuítas, considerado o marco zero da maior capital brasileira. No dia 25 de janeiro de 1554, os padres “Manuel da Nóbrega” e “José de Anchieta” fundaram o colégio que seria o centro de educação e formação dos indígenas para se adequarem ao modo de vida dos jesuítas (me engana que eu NÃO gosto, pobres índios).
Todos os anos, a Prefeitura da Cidade de São Paulo promove várias atrações comemorativas para celebrar o aniversário do município, em todas as regiões da metrópole, mas este ano não poderemos aproveitar nada. Shows ao vivo, exposições artísticas, circuitos culturais e outras atividades são alguns dos exemplos de programas que os paulistanos e turistas não poderão experimentar durante o período festivo do aniversário de São Paulo nesta triste fase final da pandemia do COVID 19.
Aproveitando não podemos esquecer de parabenizar nossos estudantes e cientistas paulistanos do nosso conceituado Instituto Butantan, principalmente pela conquista da vacina do Coronavirus, que proporciona esperança de dias melhores para todos nós.
Algumas pessoas aproveitam esta data para meditar e fazer atividades de conscientização sobre os problemas sociais, ambientais e de infraestrutura que a grandiosa Capital paulista enfrenta constantemente. O valor abusivo dos transportes públicos, também dos aluguéis, escassez de água potável e a poluição do ar são alguns exemplos dessas rotineiras crises paulistanas.
A bela Capital aniversariante enfrenta ainda vários problemas terríveis, o maldito sistema em que vivemos, a esquecida periferia, o humilhante desemprego, a maracutáia da impregnada corrupção brasileira das velhas raposas políticas (por milagre alguns presos), a guerra fiscal que nos leva verbas preciosas, a guerra imobiliária nos deixa com preços abusivos nos aluguéis, a guerra (verdadeira indústria) das multas (em sua maioria injustas) que nos deixam atentos e preocupados, dentre outras questões que fazem milhares de honestos trabalhadores (roubados de seus direitos pelos atuais governos federal, estadual e municipal) viverem em condições desumanas em cortiços, ocupações, buracos, (embaixo das) pontes, comunidades (favelas), moitas, cortiços e loteamentos precários.
Após a falsa cotidiana colaboração governamental, tanto a nível local, regional, municipal, estadual ou federal, o que vemos é corrupção geral e vantagens desonestas para os “amigos do rei”, porém não podemos culpar apenas os políticos eleitos por nós (abaixo o voto obrigatório), já que a nossa população infelizmente ainda está vagarosamente aprendendo sobre a sua indispensável cidadania, mas ainda votando errado (inclusive ainda vendendo o seu voto ou trocando por mimos insignificantes), jogando lixo na rua, não respeitando os pedestres, os sinais de trânsito, os idosos, os mendigos, as gestantes, as pessoas com deficiência (física, mental e ou sensorial) e nossas crianças de (na) rua nem se fala. Mas mesmo assim, justiça seja feita, paremos para meditar, como a nossa cidade maravilhosa é bonita, cheia de graça, uma verdadeira terra da garoa, de um coração sem tamanho, onde todos usufruem e poucos se lembram de agradecer e parabenizar a nossa maior Cidade, São Paulo de todos, que poderá melhorar muito mais, principalmente se cada um de nós fizermos a nossa parte, votarmos de acordo com nossa consciência, neste novo ano teremos novas eleições (para Presidente, governadores, Senadores, Deputados Estaduais e Federais), elegendo sempre as raríssimas pessoas éticas e comprometidas com a democracia (parece que não, mas existem), na luta por melhores condições de vida para todas e todos.
Fazendo isto para a cidade que aceita todas as tribos, de divergentes ideias e ideologias, de todos os partidos políticos (são poucos que merecem respeito) e movimentos sociais (populares e sindicais de toda ordem), de todas as etnias e religiões, sem preconceitos, marginalidade ou discriminação, quem sabe não melhore para mim, para você e principalmente para os excluídos socialmente.
Vote somente naquele candidato ou candidata que pode virar pilantra, mas jamais diretamente nos pilantras, pense bem nisto, analise cotidianamente cada partido político e suas propostas e falsas promessas, acompanhe as notícias e os partidos políticos (perceba que existem alguns não envolvidos em corrupção) e ajude a mudar a cara de nossa Cidade Maravilhosa (da boa garoa), nosso Estado e o nosso País. Sonhe (e permaneça cotidianamente somente) com as pessoas do bem, faça (sempre a diferença) sua parte e colabore conosco com uma sociedade melhor, realmente justa, fraterna, igualitária e humana para todas e todos. Atentos (e)leitoras (es). Parabéns São Paulo (como minha doce mamãe, quanto mais velha, mais bonita e maravilhosa). Mude São Paulo. Muda Brasil!
Adm. Janilson das Neves Pinheiro – Professor Gê (paulistano, bacharel em ciências administrativas, contábeis e jurídicas), especialista em reengenharia, sociologia, geografia e economia, pós-graduado em marketing, política e psicologia, mestre em educação e em problemas brasileiros, é CEO na “GÊ ASSESSORIA E CONSULTORIA”, juiz arbitral e militante dos movimentos sociais (populares e sindicais) da zona leste da capital paulista, em especial nos sofridos bairros de Itaquera e de São Mateus.
