Os 100 anos de um grande itaquerense “Uma lenda viva da Vila Santana”

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Orlando de Souza, que desde os anos 90, mora em Pirassununga, mas residiu na Vila Santana desde 1932. Ele completará 100 anos no próximo dia 7 de fevereiro.
100 anos de um grande itaquerense
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Os 100 anos de um grande itaquerense

“Você pode sair de Itaquera, mas Itaquera jamais sairá de você”, esta frase praticamente virou um ditado popular no bairro, pois muitos que mudaram para outras regiões fazem sempre questão de lembrar com ênfase por onde passam que “são itaquerenses”. Este é o caso do seu Orlando de Souza, que desde os anos 90, mora em Pirassununga, mas residiu na Vila Santana desde 1932. Ele completará 100 anos no próximo dia 7 de fevereiro.

Natural da cidade de São Paulo, veio ainda criança para Itaquera, com os pais, Osório e Florinda. É uma das testemunhas vivas da história do bairro, onde viu o seu crescimento desde a Maria Fumaça ao Metrô, das casas com janelas na calçada aos prédios residenciais, do Armazém do Pilão aos Shoppings e lojas de rede. Um itaquerense de alma, que ama o seu bairro, que faz questão de comemorar o centenário com amigos e parentes próximos. Virá para Itaquera em fevereiro somente para celebrar o bem vivido século de vida.

Hábil com as palavras ele conta capítulos da sua vida, que envolvem o amor ao bairro, o amor a eterna companheira Maria Thereza de Miranda com quem protagonizou uma história de companheirismo por mais de 40 anos. Não teve filhos, mas considera a afilhada Telma de Campos, como filha. “É afilhada, filha e amiga. Tenho muito carinho e admiração pela Telma”, comentou durante a entrevista gravada ao Fato Paulista.

Profissionalmente atuou muito tempo como “caixa da firma” como lembra com uma ponta de saudades. Mas foi no esporte que desenhou um quadro de lembranças, mas também muito presente até os dias de hoje, pois ainda compete pelo JORI, na modalidade arremesso de peso adaptado. É praticante de corridas de rua, com uma coleção de medalhas e claro, como bom itaquerense, não podia ter deixado de “bater a sua bolinha”. Jogou futebol de campo pelo Santana Itaquerense F.C., Democrático Itaquerense entre outras equipes.

Vale lembrar que o seu Orlando foi e continua sendo um exímio dançarino, aliás fama, que leva até os dias de hoje, conhecido como o “Pé de valsa da Vila Santana”.

Corinthiano fanático, tem muito orgulho da Arena do Timão ser em Itaquera. “Estão juntas as minhas duas grandes paixões da vida, o Corinthians e Itaquera”, comentou.

Lembra com saudades da Igreja de Santana e dos amigos como Zé Pretinho, que batizou os filhos, Henrique barbeiro, Quinho do Banjo, Amaury Roldan e outra lenda itaquerense, o Pilão.

“Eu não poderia encerrar esta entrevista sem citar os meus sobrinhos, por eles tenho muito carinho, são também como filhos para mim”, finalizou, mostrando feliz da vida, a sua galeria de medalhas, que conquistou ao longo da vida. E ele garante, que ainda quer ganhar mais medalhas.

O Seu Orlando é um itaquerense, que chegou ao centenário, dignificando a própria história, sem esquecer dos velhos amigos, famílias e todas as suas origens.

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