No cotidiano do brasileiro histórias como essas permeiam o noticiário do futebol, mas em diversas modalidades mundo afora muitas carreiras foram perdidas devido ao desequilíbrio emocional. No boxe o caso mais emblemático é o do pugilista norte americano Mike Tyson.

No futebol profissional os psicólogos passaram a compor as comissões técnicas há pouco mais de 40 anos, talvez o episódio que ganhou notoriedade nacional foi quando o renomado psicólogo Flávio Gikovate integrou o grupo do elenco da Democracia Corinthiana em 1982. A partir daí virou notícia e outros clubes passaram a enxergar a psicologia como fundamental na prática esportiva.
No entanto o primeiro registro da psicologia no esporte vem de 1920, segundo informou psicóloga Dra. Amanda Hayala, que é coordenadora do Departamento de Psicologia da Acaapesp – Associação dos Consultores, Assessores e Articuladores Políticos do Estado de São Paulo.
‘A psicologia no esporte tem como objetivo compreender e lidar com os fatores psíquicos dos atletas, oferecendo excelentes contribuições para o rendimento e o resultado em sua rotina de treino’, explica.
Através da Acaapesp, a Dra. Amanda Hayala desenvolve amplo trabalho social em diversas frentes, inclusive voltados ao esporte amador. Ela comenta que o psicólogo estuda os efeitos da prática esportiva sobre o aspecto emocional dos atletas, principalmente os portadores de algum tipo de doença ou patologia.
‘Muitos deles lidam com pressões internas e externas, como tensões cotidianas que podem ser vivenciadas na realidade das competição. E nesse momento o psicólogo atua em conjunto com a equipe com o propósito de zelar pela saúde e bem-estar dos atletas’, detalha.
Vale destacar ainda que a Dra. Amanda Hayala apresenta todas as terças feiras um programa pela Web Rádio Acaapesp, detalhando várias vertentes da psicologia e sanando dúvidas dos internautas.
‘O psicólogo trabalha com a finalidade de obter melhor desempenho, fortalecimento, confiança, comunicação e o relacionamento entre a equipe e também questões de motivação e liderança trabalhando sempre com as emoções e sentimentos’, finaliza.