Na Semana do Meio Ambiente, Prefeitura anuncia mais áreas verdes com bosques urbanos e jardins de chuva

PUBLICIDADE
Até 2028, cidade terá 50 mini-florestas e 1.000 terrenos destinadas a aumentar o escoamento da água da chuva pelo solo
Semana do Meio Ambiente
PUBLICIDADE

O prefeito Ricardo Nunes anunciou nesta quarta-feira (4) a implantação de mais 20 bosques urbanos e 100 jardins de chuva, iniciativas para tornar a cidade mais verde e sustentável. Como uma forma de celebrar o avanço desta importante política, também foi feito o plantio de 100 árvores e dois transplantes no Bosque Maritacas, no Parque D. Pedro, no Centro da cidade, além da inauguração da trilha ecológica no local. Até 2028, a cidade terá 50 bosques urbanos e 1.000 jardins de chuva.

Semana do Meio Ambiente

Ao anunciar as medidas, o prefeito lembrou a importância das ações da Prefeitura na Semana do Meio Ambiente. “Já temos dez bosques urbanos implantados, estamos lançando hoje o início das implantação de mais 20 e teremos 50 bosques urbanos neste mandato. Além das outras ações, como 120 mil árvores que serão plantadas este ano, a substituição dos ônibus a diesel por ônibus não poluentes, as ações que a gente tem feito de ampliação de área de cobertura vegetal, ampliação de áreas de mata pública, que a gente vai chegar em 26% de todo o território da cidade, hoje já temos 15%”, disse Nunes, lembrando que o Dia Internacional do Meio Ambiente é comemorado nesta quinta-feira (5).

O prefeito acompanhou também o transplante de duas árvores adultas, uma pitangueira e chal-chal, retiradas da área onde está sendo construído o reservatório da Mooca, na Zona Leste. “Essa é uma árvore que seria cortada numa obra nossa na Mooca, onde estamos fazendo o piscinão para conter as enchentes. A Prefeitura de São Paulo está usando essa metodologia de transplantar, ou seja, tirar a árvore com toda a tecnologia e trazer essa árvore para cá. Então a gente vai evitar muitos cortes e vamos continuar plantando árvores”, explicou.

 

Primeiro bosque urbano da cidade, o Bosque das Maritacas foi inaugurado em 2019, tem 3.600 m² e já recebeu 21 árvores transplantadas do Anhangabaú, como as das espécies jerivás, pau-brasil e jabuticabeira.  “O Maritacas é o exemplo do futuro que teremos com os próximos plantios nessas áreas reservadas. Até 2028 vamos fazer 40 novos bosques, uma estratégia de São Paulo para lidar com as mudanças climáticas”, destacou o secretário municipal de Subprefeituras, Fabricio Cobra.

 

Os bosques urbanos são fechados para visitação, mas no caso do Maritacas, pode receber visitas com uma função educacional. “Um detalhe bastante importante é que em alguns desses bosques urbanos estamos colocando trilhas para as crianças da rede municipal de educação poderem fazer suas atividades, interagir com o meio ambiente, plantar árvores, como está acontecendo aqui hoje com com crianças de algumas escolas, portanto, interagindo e vivenciando a importância dessas questões da sustentabilidade e do meio ambiente”, explicou o prefeito.

Os bosques urbanos são áreas públicas transformadas em pequenas florestas para ampliar a permeabilidade do solo, reconstituir habitats naturais, recuperar ecossistemas, aumentar a cobertura vegetal, preservar a flora e fauna da cidade de São Paulo, além de promover a melhora da qualidade de vida da população.

 

Eles funcionam como “pulmões” da cidade, contribuindo para a diminuição da poluição do ar ao transformar parte do gás carbônico em oxigênio. O CO2 é um dos responsáveis pelo aquecimento global. A cada sete árvores é possível sequestrar uma tonelada de carbono nos seus primeiros 20 anos de idade. Entre os exemplares arbóreos escolhidos estão: ipês, guajuvira, guanandi e mirindiba rosa.

 

Novos bosques

Os terrenos para os novos bosques já foram selecionados e parte está em processo de licitação. O investimento estimado é de R$ 10,2 milhões e ocuparão uma área total de aproximadamente 56 mil metros quadrados, com o plantio de 3.839 árvores. Essas áreas verdes serão implantadas em regiões como as das pontes do Limão, Jânio Quadros, Casa Verde e Vila Guilherme, todas ao longo da Marginal Tietê, em continuidade ao Corredor Verde da cidade.

 

O destaque fica para o Bosque Anu, na Ponte Jânio Quadros, com área de quase 9 mil metros quadrados e investimento de R$ 1,13 milhão, e o Bosque Ema, na Ponte Casa Verde, com 7 mil metros quadrados e 350 árvores previstas. Endereços com histórico de descarte irregular de lixo também serão convertidos em espaços de reflorestamento urbano.

 

Entre as espécies de árvores nativas que serão plantadas estão o Guanandi, Ipê Verde, Pau Viola, Uvaia, Pitangueira, Jacarandá de Minas, Carobinha, Falso Barbatimão, Ingá-Feijão e Manacá da Serra.

 

Jardins de chuva

Enquanto os bosques ampliam a cobertura arbórea da cidade, os jardins de chuva ajudam a reduzir alagamentos por meio de soluções de drenagem sustentável. Com investimento de R$ 2,3 milhões, os 100 novos jardins serão distribuídos em regiões com histórico de alagamentos, como nas das subprefeituras da Sé, que receberá 42 unidades; Mooca, com 21; Santana, com 11; e Freguesia do Ó, com 10. As demais unidades estarão localizadas no Butantã, Ipiranga, Lapa, Pinheiros, Penha, Santo Amaro e Vila Maria.

 

Os jardins de chuva funcionam como filtros naturais, permitindo que parte da água da chuva infiltre no solo, diminuindo a carga sobre o sistema de drenagem urbana. Com essas novas unidades, a cidade se aproxima da meta de 1.000 jardins até 2028. Atualmente, já são 420 jardins de chuva, que incluem outras intervenções como poços de infiltração, biovaletas e vagas verdes. Em 2017, São Paulo contava com apenas 23 jardins de chuva.

LEIA TAMBÉM: Junho começa com mais de 2.800 vagas de emprego na Capital – Fato Paulista

 

 

PUBLICIDADE

Deixe um Comentário