Itaquera 338 anos de boas lembranças itaquerense e sonhos a serem realizados

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Este bairro cidade fez aniversário no dia 6 de novembro e o Fato Paulista ouviu personalidades.
Itaquera
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25/11/2024 –  Você sabia que um garoto itaquerense derrubou um helicóptero com uma pedra? Você já ouviu falar dos “bailes do abafadinho”. Você sabia que Tim Maia, Rita Lee e até o Rei Roberto Carlos se apresentaram em solos itaquerenses? Você sabia que pontualmente as 11h00 e as 17h00 tocava uma sirene nos arredores de Cidade Lider?

Há quem lamente a demolição da antiga estação ferroviária no centro de Itaquera, há quem sonhe com um piscinão como solução para o fim das enchentes. Vários sonham em ver a Escola de Samba Leandro de Itaquera de volta ao Grupo Especial do carnaval paulistano

Estas e outras histórias foram contadas pelos próprios protagonistas: os itaquereses. A equipe do Fato Paulista ouviu personalidades do bairro dos mais diversos segmentos societários, quando foram formuladas duas perguntas objetivas:

  1)Qual a lembrança de Itaquera que mais  marcou a sua vida?

     2) Qual o seu sonho para Itaquera?

 

Abaixo as respostas que com certeza irão lhe surpreender com tanta informação que, provavelmente, alguma você não sabia ou mesmo não tinha se atendado a necessidade de cada sonho dos itaquerense entrevistados.

Quanto aos sonhos, vale torcer para que em 6 de novembro de 2025, muitos deles tenham sido realizados.

 

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“Minha lembrança foi quando me casei, com a minha eterna companheira Dona Sonia. E quando o Falcão do Morro em 1972, na mini Copa Itaquera, foi campeão no campo da Nife e contamos para esta copa com o reforço do Luizinho que foi liberado pelo Elite para jogar pelo Falcão.

Meu sonho era ter um campo de futebol em Itaquera que seja destinado a aqueles times que perderam seus campos por um   motivo ou outro”, Jorge Mautone, o lendário Mestre Cobrinha que foi mestre da bateria da Escola de Samba Falcão do Morro, foi atleta do Falcão do Morro F.C, onde continua nos dias de hoje como diretor do clube.

 

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“O que mais marcou Itaquera foi a Jacú Pêssego, um grande marco no desenvolvimento do bairro e o  meu sonho para Itaquera é que o Poder Público desse mais atenção para concluir as obras do piscinão, para acabar com as enchentes”, Evandro Reis, advogado, empresário, ativista social e filho de uma das famílias mais tradicionais do bairro..

 

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“O que marcou foi a pedrada que derrubou um helicóptero. A colisão dos trens também foi impactante e a demolição da  Estação Ferroviária de Itaquera. Meu sonho para Itaquera seria um campo de futebol no centro de Itaquera, e o piscinão que era para ter sido feito na época da Copa. Eu gostaria que a Subprefeitura voltasse para o centro do bairro”, Helinho Fraguglia Mussolino, presidente da S.E Elite Itaquerense

 

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“O que mais emocionou em Itaquera, foi a vinda do Roberto Carlos no Elite Itaquerense e o show da Rita Lee com a equipe Rolantes, nossa equipe de bailes no salão do Acesse, que hoje é o Nikkey Clube. Meu sonho é que Itaquera volte a ter uma identidade no centro no bairro. Itaquera perdeu a identidade, com a demolição da estação de trem. Não temos mais identidade no centro do bairro”, Jordão Correa, empresário, advogado, antigo craque da várzea itaquerense..

 

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“Minha melhor lembrança é da Escola Estadual Ascânio de Azevedo Castilho, localizado na avenida Líder, 2350. Lá iniciei meus estudos em 1960, primário, a Escola era linda, as portas de correr envidraçadas das salas de aulas davam uma visão do gramado íngreme, bem cuidado e imenso que deslizava até a cerca viva que delimitava com a avenida Líder. As professoras eram competentes, lindas e reverenciadas pelos alunos.

A zeladora morava em uma casa no mesmo terreno da Escola com seus filhos. Cuidava de todo o patrimônio com esmero e também  dos alunos na entrada, saída e recreio. Hoje a Escola está irreconhecível.

E o meu sonho é  ver ainda as duplicações das avenidas Itaquera e Harry Dannenberg até o Parque do Carmo”, Paulo Tadeu é diretor fundador do Colégio Escrevivendo.

 

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“ O que mais marcou foi a enchente  no início dos anos 60 quando as águas do Córrego do Rio Verde e do Rio Jacu, cobriram as casas das ruas Tomazo Ferrara, 25 de Março e Rua Jacu. O que marcou foi o sofrimento das famílias afetadas e a solidariedade dos Itaquerenses em ajudar.

E o meu sonho não é algo tão grandioso para todos, mas o que eu queria era uma praça de esportes digna para nosso eterno Falcão do Morro”, Marcos Falcon, historiador itaquerense, escritor e diretor do Falcão do Morro Itaquerense F.C.

 

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“A lembrança ruim foi a demolição da estação de trem de Itaquera e a lembrança boa foi a inauguração do Parque do Carmo, que reuniu uma multidão e se tornou um espaço de lazer para grande parte das famílias de Itaquera e região. O sonho é um bairro mais aquecido comercialmente e com um polo industrial pujante, para que os trabalhadores não percam tanto tempo indo e vindo do trabalho, geralmente sendo o emprego na área central de São Paulo”, Rolando Rudolf Schmitt, empresário e professor de idiomas.

 

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“A sirene da antiga pedreira da Lider que tocava às 11h e às 17 horas da tarde, quando ela tocava ai vinha uma explosão, que ouvia perto do Parque Linear, onde eu moro até hoje. Outra lembrança é quando meu pai me levava eu e meu irmão, para ver carreta subindo a rua pernambucanas de ré e a sineta do trem tocando. Meu sonho era retornar a estação de trem Itaquera no centro do bairro e o metrô junto, porque mudaram o projeto”, Atila Matias de Jesus criado em Itaquera onde mora até os dias de hoje e é um dos grandes divulgadores da história do bairro por onde passa e em redes sociais.

 

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“ A lembrança que mais marcou a minha vida, foi  a partir de 1982, com  a fundação da escola de samba Leandro de Itaquera um mundo totalmente novo para minha família.  Ganhamos muitos amigos e uma nova família que cultivamos até hoje de geração a geração.   Frequentávamos o Elite Itaquerense onde com parceria com a Leandro de Itaquera realizamos grandiosos eventos : Bete Carvalho, Alcione, Zeca Pagodinho entre outros grandes artistas.

Participava das maravilhosas festas juninas do Liceu Camilo Castelo Branco sob a direção da Dona Frances e Sr. Maurício.    Que além de proporcionar uma excelente  formação aos alunos, oferecia oportunidade para que todos do bairro tivessem tratamento dentário no odonto da Unicastelo. Isso me fascinava e como a Unicastelo faz falta a  aqui em Itaquera.  Saudades.  O meu maior sonho é que o Projeto Clube Escola de Samba da Leandro de Itaquera seja construído o mais rápido possível.  É  um projeto maravilhoso  onde vamos dar a oportunidade  aos moradores de Itaquera e região com  atividades de lazer, cultura, saúde muito mais. Tudo gratuitamente.”, Suzy Dolly Martins é nascida e criada em Itaquera, estudou no Liceu Camilo Castelo Branco, é comerciante, ativista social e diretora da Escola de Samba Leandro de Itaquera.

 

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“O que mais me marcou foi a fanfarra dos Colégios Camilo Castelo Branco e do Visconde de Ouro Preto. As fanfarras percorriam as ruas de Itaquera transmitindo alegria, bandeirinhas do Brasil sendo agitadas, famílias se reuniam nas calçadas. Alegria pura. O piscinão é um sonho para acabar com essas enchentes que tanto maltratam os lares de muitas famílias e destroem comércios de nossa querida Itaquera”. Natale Fraguglia é advogado e ex-presidente do E.C. Elite Itaquerense.

 

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“A lembrança que me marcou foi a cerimônia de abertura da Copa do Mundo 2014, quando Itaquera se tornou conhecida no mundo todo ! Esse evento me deu muito orgulho! Meu grande sonho é que a nossa Escola de Samba volte ao Grupo Especial e volte a ser  uma das grandes de São Paulo, assim elevando ainda mais o nome de Itaquera para o mundo”, Odair Souza, o Kabello é um dos grande intérpretes e compositores da história da Escola de Samba Leandro de Itaquera

 

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“Itaquera ganhou destaque internacional no ano de 2014 ao sediar a abertura da Copa do Mundo na Arena Corinthians, conhecida como “Itaquerão”. O estádio, construído especialmente para o evento, trouxe visibilidade e investimentos significativos para a região. Meu sonho com o bairro de Itaquera é que ele se desenvolva e tenha mais opções de lazer”. Katia Mukai é professora, influencer e diretora fundadora do tradicional Colégio Mukai

 

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“Itaquera sempre foi uma efervescência cultural, tinha o FIMP, que meu pai, Waldo Lopes, organizava,  os festivais de teatro, tinha os shows do Sesc todos os finais de semana. Mas hoje diminuiu muito. Essas são as minhas melhores lembranças de Itaquera.

Meu sonho é que Itaquera fosse um pólo cultural, um lugar como a Vila Madalena, porque Itaquera tem muita gente boa da cultura. Queria um local de cultura, um anfiteatro, como era na antiga Subprefeitura”, Atina Marsura é bombeiro, músico e agitador cultural.

 

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“Primeira lembrança pra mim, foi o primeiro jogo pelo Ferrolho contra o Sete de Setembro da Vila Progresso. Ferrolho  1 X 0 foi demais . Sonho pra Itaquera era ver um campo para o nosso Ferrolho, seria maravilhoso”.  Hudson Santos (Bahia) , lendário centroavante do E.C. Ferrolho Itaquerense, que também passou pelo futebol profissional em clubes do norte/nordeste do Brasil.

 

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“A lembrança mais marcante que tenho de Itaquera é da infância, quando fui pela primeira vez ao Parque Marisa. Foi uma experiência inesquecível. Meu pai, minha mãe, meus irmãos… um momento muito especial que guardo com carinho até hoje”.

“Meu sonho para Itaquera é vê-la crescer ainda mais como um polo econômico, aproveitando seu espaço geográfico estratégico. Gostaria que o bairro se tornasse um centro ainda mais forte de empresas e oportunidades, onde as pessoas possam trabalhar, morar e viver em Itaquera”

Elias Tavares, cientista politico nascido e criado em Itaquera. É comentarista politico das TVs Jovem Pan e Gazeta.

 

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“Minha lembrança é do Aquário Itaquera, quando ainda não existia a Jacú Pêssego e também do tobogã do Parque de Diversões Damasco que ficava na avenida Pires do Rio, quase na esquina da rua Carolina Fonseca. Sem contar as visitas ao metrô Itaquera, antes da inauguração. E claro do Estádio do Corinthians, e a colisão dos trens, que foi um momento muito triste.

Meu sonho para Itaquera é ter uma rodoviária”, Ricardo Barranco é enfermeiro e ativista social.

 

“O fato marcante em Itaquera pra mim foi e sempre será o Padre Rosalvino, que levou e leva o nome de Itaquera para o mundo, além de ajudar o próximo e cuidar das crianças que necessitam de auxílio social e formação profissional, além de iniciativas de apoio ao esporte e cultura. Meu sonho é que seja construído um piscinão em Itaquera para combater as enchentes. Desde minha infância, sempre os mesmos lugares que alagam em chuvas até de pequenas proporções”, Emerson Reis, é advogado, empresário, veterano do futebol de várzea, ativista social e filho de uma das famílias mais tradicionais de Itaquera

 

“O  que mais me marcou foi quando criança, um menino com o nome de Cebola, derrubou o helicóptero com um estilingue. E também os bailes do Abafadinho que deixou saudades. Meu sonho seria que a Escola de Samba Leandro de Itaquera voltasse para o Grupo de Especial, de onde nunca deveria ter saído”, Jorge Luis Poneis, incentivador e atleta veterano do futebol de várzea, ativista social e comerciante.

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