Grande público na Fazendinha para os 40 anos do CIFAC

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Segundo o coordenador geral do Cifac, Paulão da Leandro, para este ano a competição reúne cerca de 800 atletas, sendo 600 meninos e 200 meninas, cada categoria com 8 a 10 times e cada time uma média de 15 jogadores.
CIFAC
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29/04/2024  –   Centenas de famílias comparecerem, no sábado dia 13 de abril, no complexo de campos (antigo terrão que revelou dezenas de craques) do Parque São Jorge para solenidade de início da 40° edição do CIFAC (Campeonato Interno de Futebol Associativo), considerado um dos maiores campeonatos internos de clubes do Brasil. O evento foi marcado pela entrada em campo da ‘velha guarda’ da competição, formada por ex-técnicos, ex-atletas e apoiadores, apresentação dos times do sub 9 ao sub 17. A emoção tomou conta com diversas homenagens com a medalha Torneio Início Cifac 2024. Vale citar  que o público ainda assistiu os jogos que deram início ao campeonato, que já revelou diversos jogadores para o futebol profissional, entre eles: Rafa Portuga, Bruno Xavier, Vinicius  (goleiro que jogou no Fortaleza), Thiaguinho, que recentemente foi campeão no Nordeste, Valdir que hoje está no futebol de Portugal, entre diversos outros ao longo de 4 décadas.

Paulão da Leandro à esquerda

Segundo o coordenador geral do Cifac, Paulão da Leandro, para este ano a competição reúne cerca de 800 atletas, sendo 600 meninos e 200 meninas, cada categoria com 8 a 10 times e cada time uma média de 15 jogadores. O regulamento prevê turno e returno, com os times divididos em chaves. Ele fez questão de ressaltar que a homenagem com a medalha faz parte de uma tradição corinthiana. Entre os convidados estava diretores do clube, como Marco Polo, diretores de torcidas uniformizadas e o lendário intérprete da Gaviões da Fiel, Ernesto Teixeira que entoou o hino do Corinthians levando o público a muita emoção.

Outro momento de muita emoção foi a homenagem a Jair Calvo, um dos primeiros coordenadores do Cifac. Em decorrência do estado de saúde, ele entrou amparado, sendo muito aplaudido durante a homenagem. “Quando cheguei no Cifac nos anos 90, o professor Jair Calvo me ensinou muito. Foi um aprendizado que ficou para a vida toda, que tento repassar aos mais jovens.  Eu gostaria também de citar outros baluartes do Cifac como Nicola Avisati, João Castilho e Nelson Aleixo, entre muitos outros que lutam pelo Corinthians e pelo Cifac”, comentou Paulão, nitidamente emocionado.

Durante a entrevista ao Fato Paulista, Paulão ainda contou que o campeonato surgiu através de um grupo de pessoas que decidiram fazer algo para interagir os garotos. “A finalidade principal, é formar o homem, dar um direcionamento de vida. Hoje temos um grupo que vem de Itaquera, meninos que são atendidos pelos trabalhos sociais da Casa do Cristo Redentor”, explicou.

Ressaltou também como o objetivo principal do Cifac é proporcionar a formação, existe duas formas de participação: Associado ou Amizade. “Na forma Amizade podem participar mesmo aqueles que não sejam sócios, bastando para isso um associado assinar como o responsável do atleta. Feito isso, o pai ou mãe, são autorizados a entrar no clube com o filho, nos jogos que são aos sábados”, explicou.

O Fato Paulista também ouviu Ernesto Teixeira da Gaviões da Fiel que enfatizou que o Cifac é um dos principais departamentos do clube. “O Corinthians tem grandes histórias em vários departamentos como Peteca, Bocha, Basquete e Futebol de Salão, mas o Cifac, quando se fala em associado é o que reúne o maior número de pessoas”, comentou e completou: “Como bem disse o Paulão é um campeonato que visa formar o homem, formar o ser humano, proporcionar lições de cidadania, noções de respeito. Por mais que a sociedade evolui, o ser humano está sempre carente deste tipo de orientação e aqui no Cifac e dentro do Corinthians, estes valores são pregados dia a dia. São 40 anos que abnegados como o Paulão e tantos outros trabalham não diria em prol do Corinthians, mas em prol da sociedade”.  Ernesto fez questão também de ratificar que paralelo ao trabalho social o Cifac revelou diversos jogadores para o profissionalismo.

Também marcou presença o Branco, antigo associado do Corinthians e que estava no grupo que criou o Cifac em 1984. “O Cifac tem em sua grande qualidade, justamente a formação do caráter, como bem disseram o Paulão e o Ernesto. Muitos garotos que saíram do Cifac, hoje são pais de família, são profissionais vitoriosos em diversos segmentos, são homens de verdade, com muita dignidade. Tenho muito a agradecer a todos aqueles que continuam tocando o Cifac, que tanto orgulha o associado corinthiano”, disse.

 

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