Gleba do Pêssego – Crescimento em meio ao abandono

PUBLICIDADE
Quando lá chegaram há cerca de 40 anos atrás não havia nenhuma infraestrutura, faltava tudo desde linhas de ônibus, rede de energia elétrica, água e esgoto.
PUBLICIDADE

Mas o bairro foi crescendo graças a união popular e a organização da associação local: Associação de Moradores Gleba do Pêssego, que existe praticamente desde a fundação do bairro.

Hoje as cerca de 3 mil casas do bairro estão regularizadas, restando apenas pouco mais de 4O residências, quem informa é Lucio dos Santos, um dos mais antigos moradores do bairro e, há duas gestões, presidente da Associação. Ele conta que de acordo com dados da UBS (Unidade Básica de Saúde) – a Gleba do Pêssego conta com estimados 12 mil moradores. ‘Toda decisão que tomamos pelo bairro, sempre antes ouvimos os moradores que participam das reuniões. O que vale é a opinião da maioria’, explica.

Entre as conquistas da atual gestão é a reativação da quadra poliesportiva da Escola Estadual Francisco Mignone, que durante algum tempo os alunos não podiam utiliza-la.  ‘Mas a grande conquista desta gestão foi o recapeamento de toda a extensão da avenida Malmequer do Campo” – ressalta. ‘Antes estava toda esburacada, mas a conquista somente surgiu graças a união dos moradores e de toda a minha diretoria’ , completa.

Mas a grande conquista da Associação aconteceu em sua primeira gestão que foi justamente a UBS Gleba do Pêssego que é gerida pela Casa de Saúde Santa Marcelina. Ele conta que a associação –abriu mão- da sede própria para que a obra fosse viabilizada. ‘A entidade estava em um imóvel que pertencia a Cohab, conseguimos que este imóvel fosse repassado para a Secretaria Municipal de Saúde para que fosse construída a UBS. O então secretário municipal de Saúde e o vereador Alessandro Guedes nos ajudaram muito nesta época ‘, reconhece.

Hoje a UBS conta com 19 salas, além de consultório dentário, além de toda acessibilidade a pessoas com mobilidade reduzida.

Pelo fato do bairro estar localizado em uma região de relevo acidentado outra reivindicação frequente dos moradores é a construção de muros de arrimo para evitar rachaduras nas casas. Vários destes muros já foram viabilizados junto ao Poder Público. ‘Mas ainda faltam muitos’, avisa Lucio dos Santos.

Graças a uma dessas intervenções urbanísticas um local que antes era destinado a descarte irregular de lixo e entulho se tornou uma agradável praça com a bucólica vista da APA – Área de Proteção Ambiental – do Carmo. ‘Mas ainda falta concluir a obra para que Praça fique pronta para o lazer das crianças e idosos. Esperamos o apoio da Subprefeitura de Itaquera para que isso aconteça’,            concluiu.

Antes de finalizar a entrevista concedida ao Fato Paulista, Lucio dos Santos fez questão de destacar três outras prioridades que precisam acontecer para que a Gleba do Pêssego continue a se desenvolver cada vez mais: 1 – Rede de Esgoto, 2 – áreas de lazer e para prática esportiva e por fim uma sede para que a Associação possa promover suas atividades, além de cursos para os moradores.

 

PUBLICIDADE

Deixe um Comentário