A displasia coxofemoral (DCF) é uma alteração do desenvolvimento que afeta a cabeça e colo femoral, e o acetábulo (quântica situado na bacia). Sua transmissão é hereditária, mas pode ser influenciada por outros fatores como o fator nutricionail, biomecânicos e de meio ambiente, associados à hereditariedade, pioram a condição da displasia. Os sinais clínicos da DCF variam amplamente, podendo apresentar claudicação (manqueira) uni ou bilateral, dorso arqueado, peso corporal deslocado em direção aos membros anteriores e andar bamboleante.
Nos últimos anos, as associações de criadores das diferentes raças caninas têm demonstrado maior preocupação com a DCF e, da mesma forma, os tutores estão melhor informados quanto aos problemas que esta afecção pode causar. Assim, os veterinários estão cada vez mais envolvidos com exames radiográficos para a displasia, que é o exame indicado para diagnosticar e classificar a doença.
A doença afeta muitas raças caninas sendo mais comum nas de grande porte, tais como Pastor-Alemão, Rotweiller, Labrador e São Bernardo. As articulações coxofemorais de cães que eventualmente desenvolvem displasia são estrutural e funcionalmente normais ao nascimento. O diagnóstico radiográfico pode ser feito, inicialmente, entre seis e nove meses de idade, dependendo da gravidade do caso. Cerca de 80% dos cães displásicos mostram evidências radiológicas aos doze meses e, em alguns casos, só são identificadas aos dois ano.
O tratamento depende do grau de evolução da doença, empoce ser medicamentoso, cirúrgico, e sempre envolvendo adaptações nutricionais e ambientais como não deixar o animal em piso liso, ou subir e descer escadas, em animais obesos a perda de peso é desejável, assim diminuindo a sobrecarga nas articulações.
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