Gatorade x Red Bul – Qual a diferença?

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Há muitos anos estamos acostumados a discutir futebol, economia e política. Sempre foi assim! Em qualquer roda de amigos, no café ou no happy-hour estes temas são debatidos, muitas vezes, até com certa veemência.
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Mas nos últimos tempos a questão da saúde também virou assunto popular em todas as classes sociais e assim temas alusivos a nutrição sempre surgem em rodas de bate papo.

E o tema mais recente que tem pautado até programas de televisão e de rádio é o “embate isotônicos x energéticos”.

Entre os isotônicos a marca mais conhecida é o Gatorade e entre os energéticos é o Red Bul, mas claro que existem diversos outros rótulos com a mesma fórmula. Mas qual a diferença? Faz mal? Faz bem? Para que são indicados? Estas são algumas das dúvidas recorrentes.

Muito antes de ‘dar asas’ para a melhora do desempenho físico, o esclarecimento é mais do que necessário

Por isso o Fato Paulista On-Line ouviu quem entende do assunto e mais uma vez a nutricionista Dra. Amanda Oliveira volta a este espaço para sanar as possíveis dúvidas. Vale destacar que em seu currículo ela tem uma vasta experiência já que é pós graduada em Nutrição e Atividade Física e em Prescrição de Fitoterápicos e Suplementação Nutricional Clínica e Esportiva.

Ela explica que apesar das bebidas isotônicas e energéticas terem sido desenvolvidas para melhorar o desempenho esportivo, estes produtos possuem diferenças na composição nutricional, por isso o consumo deve ser feito com objetivos diferentes.

“A bebida isotônica tem o objetivo de repor as vitaminas, minerais e água perdidas pela transpiração durante a atividade física, enquanto a bebida energética, por ter ação estimulante, tem o objetivo de aumentar a concentração e a resistência, proporcionando energia para realizar o exercício físico”, detalha.

Segundo a nutricionista as bebidas isotônicas são líquidos que apresentam osmolaridade muito próximo a dos fluidos corporais (280-340 mosmol/kg). Essa propriedade faz que os isotônicos sejam rapidamente absorvidos após o consumo.

E detalha ainda que os isotônicos geralmente apresentam em sua composição básica sódio, potássio, cloreto e glicose, além de conter corantes, aromatizantes artificiais e conservantes. Podem ser encontrados na forma de pó, concentrados (gel) ou líquido pronto para beber.

As bebidas energéticas ao longo dos anos tiveram o seu consumo banalizado e assim surgiram diversas marcas que começaram a ser consumidas em baladas com uísque e gelo de água de coco, os chamados combos, mas esta bebida não foi desenvolvida com a finalidade de virar moda entre os jovens em eventos noturnos.  A sua indicação é para melhorar a resistência física, entre outras funcionalidades como Dra. Amanda Oliveira abaixo explica:

“As bebidas energéticas, por sua vez, têm como principal característica a presença de substâncias com ação estimulante do sistema nervoso central na sua composição. Elas foram desenvolvidas para melhorar a resistência física, reações mais velozes, aumentar a concentração, evitar sono, proporcionar sensação de bem-estar, estimular o metabolismo e ajudar a eliminar substâncias nocivas do organismo humano”, destacou.

Quanto composição a nutricionista explica que de modo geral, as bebidas energéticas possuem em sua composição básica sacarose, glicose, taurina, inositol, cafeína, vitaminas do complexo B e vitamina C, acidulantes (ácido cítrico ou ácido pantotênico), reguladores de acidez (citrato de sódio), conservantes, corantes e aromatizantes, sendo 75% da sua composição proveniente dos carboidratos. (Por esse motivo é considerado uma bebida energética), uma vez que os carboidratos são a principal fonte de energia para o nosso organismo.

Vale lembrar que a Dra. Amanda Oliveira também protagoniza um grande trabalho social através da Acaapesp (Associação dos Consultores, Assessores e Articuladores Políticos do Estado de São Paulo) onde ocupa o cargo de diretora do Departamento de Nutrição. Os trabalhos sociais desenvolvidos pela Dra. Amanda sempre são com foco na chamada ‘nutrição social’ e conta com apoio de toda a diretoria acapespiana.

 

 

ENERGÉTICOS QUANDO TOMAR:  Costuma ser indicado de 15 a 20 minutos antes da atividade física, para fornecer energia caso o atleta não consiga fazer uma refeição pré-treino, também pode ser consumido durante treinos longos e intensos (com mais de uma hora), para repor o estoque de glicogênio (combustível) muscular e retardar a fadiga (cansaço), ou após o exercício, para recuperar a energia do corpo e deixá-lo pronto para outras atividades.

ISOTÔNICOS QUANDO TOMAR:  O consumo é indicado durante ou após atividades esportivas de longa duração (acima de 60 minutos), de alta intensidade ou praticadas em temperaturas elevadas, quando há grande perda de suor, geralmente, é indicado consumir um copo de 100 ml a 200 ml a cada 30 minutos de exercícios (em atividades com mais de uma hora de duração), sempre alternando com água, que não deve ser completamente substituída pela bebida esportiva.

 

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