Lixo é motivo de preocupação

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Governos, empresas e organizações em todo o mundo desenvolvem cada vez mais ações e programas para conscientizar as pessoas sobre consumo consciente e cuidados com o meio ambiente. O motivo é que o ser humano gera resíduos do momento em que nasce até a sua morte e a população mundial alcançar a marca de 10 bilhões em 2050, portanto, é imprescindível que todos os cidadãos repensem seus hábitos para que possamos viver em um mundo melhor.
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O que é lixo? De acordo com o Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, é “o que se varre de casa, da rua, e se joga fora; entulho”. O mesmo dicionário também define lixo como “coisa imprestável”.

Causa certa surpresa, portanto, que o lixo, algo de que todos querem se livrar, seja motivo de preocupação de muitos gestores públicos, empresários e cidadãos em todo o mundo. São diversos os motivos que levam governos, empresas e famílias das mais diferentes classes sociais a dedicar atenção, recursos financeiros ou tempo para “cuidar” do lixo e, geralmente, preocupações com o bem-estar da população, meio ambiente e impactos ao cenário urbano encabeçam a lista.

O ponto principal, contudo, ainda que não esteja completamente claro para todas as pessoas, é que se não forem adotadas medidas eficazes para cuidar do lixo – e aqui estamos falando da gestão adequada de resíduos sólidos de forma abrangente –, não demorará muito para que a sobrevivência do ser humano em nosso planeta seja seriamente comprometida. Basta lembrar que a população mundial está caminhando para a marca de 8 bilhões de pessoas e as estimativas são de que chegue a 10 bilhões até 2050, mas as dimensões de nosso planeta continuarão inalteradas. Como o ser humano gera resíduos do momento em que nasce até a sua morte, é inevitável que a geração de resíduos aumente.

E, se nada for feito, em algum momento a disputa por espaço entre as pessoas e os resíduos descartados tende a aumentar. Vale lembrar que na cidade de São Paulo, por exemplo, não existem mais áreas disponíveis para a construção de aterros sanitários. Não existe, ainda, uma solução única para resolver essa questão, então é necessário um conjunto de iniciativas, desde o desenvolvimento de técnicas e processos que contribuam para reduzir o volume/massa dos resíduos sem prejuízos ao meio ambiente até reavaliar hábitos de consumo.

No Brasil, o cenário é ainda mais preocupante por causa do elevado número de lixões espalhados de Norte a Sul do país. Além do solo, as águas subterrâneas e rios ou lagos próximos de locais onde é feito o descarte inadequado de resíduos são contaminados, colocando em risco a saúde da população que eventualmente utiliza a água contaminada. Problemas semelhantes ocorre quando resíduos são jogados diretamente no mar ou em rios, pois impacta diretamente a fauna e a flora locais.

Na cidade de São Paulo não existem lixões há vários anos, mas a geração de resíduos é assombrosa. Apenas nas zonas sul e leste, onde a EcoUrbis Ambiental atua, são coletadas diariamente, em média, 7 mil toneladas de resíduos domiciliares. A EcoUrbis também é responsável, na mesma região, pelo serviço de coleta seletiva e de resíduos dos serviços de saúde.

O custo para coletar, transportar e garantir a disposição final ambientalmente adequada de todos esses materiais é elevado, pois envolve mais de 3.500 profissionais e uma frota com aproximadamente 500 veículos, entre caminhões compactadores, carretas, furgões especiais para coleta de resíduos dos serviços de saúde etc.

Mas o compromisso e a preocupação da EcoUrbis vão muito além de apenas prestar serviços de qualidade. A concessionária também desenvolve ações de educação e conscientização ambiental com o objetivo de que aumente o número de pessoas esclarecidas a respeito da importância de “cuidar” do lixo, como por exemplo reciclando ou reaproveitando algum material.

E aqui é importante destacar a diferença entre lixo, que por definição é algo imprestável, que não tem mais utilidade; de resíduos que podem e devem ser reaproveitados. A rigor, os resíduos orgânicos, como restos de comida, fraldas e papel higiênico usado, devem ser acondicionados em um saco e destinados para a coleta domiciliar. Eventualmente, uma parcela do resíduo orgânico pode ser usada para compostagem.

Os resíduos secos, contudo, como embalagens plásticas, latas de alumínio, papelão e papel devem ser colocados em um saco separado do material orgânico e disponibilizado na calçada apenas quando o caminhão da coleta seletiva passar no local. Agora, caso a rua em que você mora ainda não conte com o serviço de coleta seletiva, o saco com resíduos secos pode ser levado diretamente a um ecoponto, central de triagem ou algum local que recebe e dá a destinação adequada aos materiais recicláveis.

É importante ter claro que nem tudo que jogamos fora é lixo. Mesmo que não sirva mais para nós, ele pode ser útil para outras pessoas. Contribua com o meio ambiente separando em sua casa os resíduos secos dos orgânicos. Esse exercício também é importante para checarmos quanto de lixo produzimos e possamos mudar nossos hábitos.

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