Polemizando – edição 306

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Fim desta coluninha de quinta Confesso que ando de saco cheio desta coluninha de quinta categoria. Admito que quando começo a escrevê-la penso como se leitor fosse. ‘Ih lá vem o gordo com aquela papo de história de Itaquera’ ou ainda ‘quando que ele vai mudar de jargão, os mesmos de sempre’ ou mesmo ‘não aguento mais amigos de copo e de cruz e fonte de agua mineral’. Você leitor se está saco cheio, confesso que eu também.
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Fim desta coluninha de quinta

Pensei vários dias na possibilidade de fazer algo ‘mais útil’ como tomar cerveja, ficar na beira do campo criticando atletas ou ainda ir na Galeria Dom José. Pensei, pensei e pensei…

 

E decidi que atendendo a pedidos até mesmo de quem já foi criticado neste espaço ‘vou continuar’.

 

Abaixo alguns depoimentos daqueles que aqui figuraram e fizeram sucesso

 

‘Depois que parei de ser criticado no Polemizando a minha vida jamais foi a mesma. Não fui mais reconhecido no forró, deixei de ser reconhecido nas ruas, tive até que passar por um analista’ depoimento de um polêmico servidor municipal que hoje vive cabisbaixo e faz terapia.

 

‘Quando eu figurava na coluna era convidado por políticos de honestidade duvidosa para ir a jantares e prestar serviços através das minhas empresas administradas  por amigos cítricos. Hoje vivo aqui embaixo na mesa, com medo de ser exonerado e esquecido. O Polemizando me criticava, mas no fundo eu me sentia bem. Eu gostava de apanhar, sentia até um certo prazer’, depoimento de outro polêmico servidor público, que foi diagnosticado com síndrome de Estocolmo.

 

‘Confesso que me fiz politicamente depois das críticas e de figurar nesta coluna. Eu sempre ligava para um amigo do dono do jornal reclamando da coluna, mas confesso que quando eu não figurei mais fiquei até meio decepcionado. E quando o amigo do dono do jornal ainda não havia lido uma nota sobre minha pessoa, ficava frustrado’, aspirante a politiqueiro que adora posar de santo, mas todos sabem que tem cargo lá. Hoje também tenta vencer o vício de sair no Polemizando, teve várias crises de abstinência.

 

‘Por uns longos anos eu me sentia o dono do bairro, cheguei a acreditar nisso. Quando sai a conselheiro participativo e não tive nem o voto dos meus filhos, continuei achando que era o dono do bairro, cheguei até achar que as urnas foram fraudadas. Mas foi o Polemizando que me alertou. Fez eu até enfim descobrir que não sou porra nenhuma, que não sou conhecido nem na rua onde sou dono de metade dos imóveis. Obrigado Polemizando!!!’, empresário que também se achava influente politicamente. Hoje ele tenta seguir a carreira de monge tibetano.

 

Cheguei também a querer o fim da coluna, lutei, briguei, tentei até chegar as vias de fato, mas pouco a pouco fui nutrindo um amor pelo gordinho. Gosto dele, foi ele que me fez enxergar que tudo que tive na política foi por causa da família, que eu mesmo não sou nada. Dia desses o encontrei na Câmara, tentei o abraçá-lo, tentei mesmo! Mas ele estava com pressa. Obrigado humilde gordinho, você fez eu enxergar o meu lado interior que é uma bosta também’, ex-suprefeito , que hoje ocupa cargo de décimo terceiro escalão na Câmara e que caiu em si e tenta se enveredar pelo Budismo, peso já tem para isso.

FICA POLEMIZANDO eu não quero, mas eles querem

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fotoluizmario

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