Biblioteca Mário de Andrade e Companhia da Memória celebram o “22 + 100”, Cem Anos da Semana de Arte Moderna de 1922, com o espetáculo inédito Evocação de Patrícia Galvão, Pagu

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Dias 15, 16 e 17 de outubro de 2021 (sexta a domingo) Com participação de Walderez de Barros e ingressos grátis, a peça marca retomada de teatro presencial na Mário
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Concebido pela Companhia da Memória especialmente para a Biblioteca Mário de Andrade e os festejos de Cem Anos da Semana de Arte Moderna de 1922 (“22 + 100”), “Evocação de Patrícia Galvão, Pagu” se estrutura em torno de uma carta iniciada nos anos 1930, na prisão, pela jornalista, poeta, militante política, escritora e desenhista Patrícia Galvão, conhecida como Pagu, que ainda antes dos 18 anos tornou-se musa do Movimento Modernista.


Nesse relato autobiográfico de caráter íntimo, endereçado a seu futuro companheiro, Geraldo Ferraz, Patrícia olha sua vida em retrospectiva, revendo suas posições e escolhas. Numa mistura de estilos literários — carta, ensaio, memórias, fabulações —, ela relembra sua infância, o contato com o círculo de intelectuais do Movimento Modernista, a relação com o poeta Oswald de Andrade, a primeira maternidade e a devoção à luta pelo comunismo. Com três atrizes em cena, que leem os trechos da carta, e Walderez de Barros interpretando em vídeo poemas de Patrícia Galvão, o espetáculo é acompanhado por imagens que contextualizam os momentos descritos no texto

 

Texto: “Autobiografia precoce” de Patrícia Galvão

Adaptação de texto e direção: Marina Nogaeva Tenório

Elenco: Mafalda Pequenino, Marina Nogaeva Tenório, Ondina Claís, Walderez de Barros

Vídeo e luz: Lucas Brandão

Produção: João Vasconcellos

Curadoria de Artes Cênicas / Biblioteca Mário de Andrade: Alvaro Machado

Realização: Companhia da Memória, Prefeitura da Cidade de São Paulo, Secretaria Municipal de Cultura e Biblioteca Mário de Andrade.

 

Agradecimentos especiais: Leda Rita Cintra, Gutemberg Medeiros, Rudá k. Andrade e Seção de Obras Raras e Especiais da BMA.

 

Companhia da Memória

Ativa desde 2007, já realizou 14 espetáculos e 34 temporadas. Dez textos inéditos foram gerados por suas pesquisas, com 8 indicações a prêmios e um público em torno de 10 mil pessoas. Dentre os espetáculos realizados temos “Rosa de Vidro” (2007), “Nomes do Pai” (2010), “Karamázov” (2014), “Katierina Ivânovna” (2017), “Punk Rock” (2018), “Réquiem para o Desejo” (2019), “As Três Irmãs” e “A Semente da Romã” (2020) e “A Dócil” (2021). Além de pesquisar a encenação transdisciplinar, o grupo tem se dedicado à transposição de obras literárias para a cena teatral, à recriação de clássicos da dramaturgia, ao fomento e à criação e encenação de dramaturgia brasileira contemporânea e à investigação da metodologia do teatro psicofísico para o trabalho do ator.


Elenco:

Mafalda Pequenino – atuação

Atriz e diretora artística, integra a Grande Cia Brasileira de Mystérios e Novidades como atriz e assistente de direção; o grupo afro Ilú Obá de Min Educação Cultura e Arte Negra, coordenadora e diretora artística dos Pernaltas do Orun e diretora do coletivo de Palhaçaria Preta Catappum.

 

Marina Nogaeva Tenório – adaptação de texto, atuação e direção do espetáculo 

Artista de origem russo-brasileira, atua nas áreas de teatro, dança e tradução. É diretora artística da Companhia da Memória, recentemente atuou em A Dócil (2021), adaptação audiovisual para a novela homônima de Fiódor Dostoiévski, co-dirigiu A Semente da Romã, obra audiovisual com dramaturgia de Luís Alberto de Abreu (2020), contemplada com o prêmio Zé Renato da Secretaria Municipal de Cultura da cidade de São Paulo, a obra audiovisual Desmontagem | As Três Irmãs e A Semente da Romã_minidoc.processo (2020) e  Katierina Ivânovna – K.I. Realizou a preparação de atores de Réquiem para o desejo, de Alexandre Dal Farra (2018). Formada no Teatro Escola de Arte Dramática, em Moscou, onde estudou com o diretor Anatóli Vassíliev e com o coreógrafo e dançarino japonês Min Tanaka, fez mestrado em coreografia pela HZT em Berlim. Seus trabalhos incluem a encenação de Górgias, baseado no diálogo homônimo de Platão, o trio Silêncios (improvisação para três dançarinos), a instalação-performance Composição para esculturas e um corpo, em coautoria com a artista Néle Azevedo, apresentada na Bienal Sesc de Dança 2017; a encenação do balé As criaturas de Prometeu, de Beethoven, e a coreografia Around Four, ambas na Filarmônica de Moscou; Lava Entropia, colaboração com o compositor Anton Safronov apresentada na Konzerthaus em Berlim; Não-Visíveis-Paisagens, ganhador do Rumos Dança 2013. Traduziu O Duelo, de A. Tchékhov, A palavra na arte do ator, de Maria Knebel e participou da tradução da coletânea Contos de Kolimá, de V. Chalámov (ed. 34). Atualmente, junto com Diego Moschkovich, trabalha na tradução da obra de Stanislávski. É autora do livro Ivan Filho-de-Boi, ed. Cosac Naify / SESI SP.

 

 

Ondina Claís – atuação

Formada em Comunicação e Artes do Corpo pela PUC-SP, começou sua carreira como bailarina clássica na década de 80 e em 1990 ingressou no Grupo Macunaíma dirigido por Antunes Filho, onde começou sua carreira de atriz e atuou em inúmeras montagens do grupo onde se destaca em “Toda Nudez Será Castigada”, no papel de Geni. Foi uma das protagonistas da montagem brasileira de “A dama do mar” dirigida por Bob Wilson. Atuou no cinema em filmes como “O filme da minha vida”, de Selton Melo, em séries na HBO, GNT e Netflix. Desde 2016 é uma das diretoras da Companhia da Memória, onde desenvolve seu trabalho de pesquisadora, atriz e diretora.

 

Walderez de Barros – atuação

Atriz com quase sessenta anos de profissão, WALDEREZ DE BARROS é uma atriz consagrada pela crítica especializada, tendo seu nome ligado a inúmeros trabalhos dos mais contundentes no teatro brasileiro, além de atuações marcantes na televisão e no cinema. Além de inúmeras indicações para as mais importantes premiações, WALDEREZ DE BARROS conquistou, entre muitos outros, 3 Prêmios Molière e 3 Prêmios Mambembe, como Melhor Atriz de Teatro.

 

Serviço:

Presencial, de sexta a domingo, três sessões, com público reduzido. Espetáculo inédito, especialmente concebido para a Biblioteca Mário de Andrade para os festejos “22+100”, em comemoração aos Cem Anos da Semana de Arte Moderna de 1922. Realização BMA / Companhia da Memória,

direção Marina Nogaeva Tenório, participação especial de Walderez de Barros em vídeo.

 

 

Teatro na Mário:  Evocação de Patrícia Galvão, Pagu

Data: 15, 16 e 17 de outubro de 2021  (sexta a domingo)

Horário: 19h

Local:  Auditório Rubens Borba de Moraes – Biblioteca Mário de Andrade

Endereço: R. da Consolação, 94 – República, São Paulo – SP, 01302-000

Ingressos GRATUITOS disponíveis através do SYMPLA (link abaixo) ou a partir de 50 minutos antes de cada apresentação, na recepção da Biblioteca:

https://www.sympla.com.br/teatro-na-mario-evocacao-de-patricia-galvao-pagu__1370012

 

 

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