Um evento que atrai pessoas de vários pontos da cidade de São Paulo. Segundo a tradição nipônica, a floração da cerejeira anuncia um período de renovação, que acompanha a transição do inverno para a primavera no país.
Esse ano, por causa das restrições impostas pelo coronavírus, não houve festa. A Federação de Sakura Ipê do Brasil, responsável pela organização e pela manutenção do bosque das cerejeiras, optou por um evento discreto e significativo ao convidar autoridades para plantar mudas de cerejeiras.
A Subprefeita Silvia Regina de Almeida foi uma das homenageadas. Segundo o senhor Satiro Shimizu, vice-presidente da Federação de Sakura Ipê do Brasil, “a subprefeita tem sido uma importante apoiadora das ações da Federação em prol da manutenção e preservação do Bosque das Cerejeiras e por isso foi escolhida para fazer o plantio simbólico de uma muda de cerejeira”.
“A festa das cerejeiras é um dos eventos mais lindos da zona leste. Além da beleza proporcionada pela florada das cerejeiras, a festa tem simbolismo e tradição. Recebi o convite com emoção e estou aqui com todo o respeito que esse gesto simboliza para a população da zona leste e para a cultura japonesa”, disse Silvia Regina que posou ao lado de uma muda que recebeu uma placa com seu nome.
Na cidade de São Paulo, o Parque do Carmo é o principal ponto de observação das cerejeiras cuja floração é de apenas, duas semanas.
Antes da pandemia, o Parque do Carmo já realizou 41 edições da Festa das Cerejeiras, sendo a última em 2019. Nos dias do festival, o local recebe apresentações da cultura japonesa e barracas de comidas típicas do Japão. Em 2020 e 2021, o evento não foi organizado por conta da pandemia.