Comprou pela internet, separe o material reciclável

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A maior parte das embalagens de produtos que foram adquiridos de forma on-line pode ser reaproveitada ou reciclada, então, podemos contribuir à preservação de recursos naturais de fizermos a nossa parte.
material reciclável
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Em 2024, o e-commerce no Brasil – vendas pela internet – movimentou R$ 204,3 bilhões, cifra 10,5% superior ao volume registrado no ano anterior, com um total estimado de 91 milhões de compradores on-line. O dado é da ABComm, a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico.  

  

Os números são impressionantes e evidenciam o hábito cada maior dos brasileiros em usar a internet para comprar quase que tudo, de livros e medicamentos, passando por comida e materiais para uso diário em casa ou no escritório, até eletrodomésticos dos mais diversos tipos e roupas.  

  

É inquestionável que as compras on-line vieram para ficar e que representam uma enorme comodidade, pois não é preciso sair de casa, dirigir (ou ficar parado no trânsito), encontrar uma vaga, pagar o estacionamento etc., mas também é fato que a geração de resíduos nessas situações é bem maior.  

  

Qualquer produto vendido virtualmente vem com várias embalagens. Além da original, do fabricante, há ainda um saco plástico ou caixa de papelão envolvendo o item. Na maior parte das ocasiões, são materiais que podem ser reaproveitados ou reciclados, mas isso só ocorrerá se fizermos a nossa parte.  

  

Caixas de papelão, por exemplo, podem ser reaproveitadas para guardar objetos em casa, mas, se isso não está nos planos, o mais sensato é encaminhar para a coleta seletiva. Nas zonas sul e leste da cidade, os serviços de coleta do resíduo comum e reciclável são prestados pela Ecourbis Ambiental, e o recolhimento de materiais recicláveis foi universalizado – é feito em todas as vias – em agosto do ano passado.  

  

A coleta seletiva é realizada em dias e horários diferentes daqueles estabelecidos para o recolhimento de resíduo, e, para checar quais são, basta entrar no site www.ecourbis.com.br, procurar a aba “Horário de Coleta” e digitar o endereço ou CEP.  

  

Mas, na hipótese de a caixa de papelão não ser reaproveitada em casa e nem mesmo encaminhada à coleta seletiva, se ela for colocada no mesmo saco do resíduo comum, a possibilidade de reciclagem acabou ali. A consequência desse gesto é que, para produzir novas caixas de papelão, será preciso matéria-prima virgem, ou seja, continuaremos explorando os recursos naturais, quando poderíamos poupá-los.  

  

Foi dado o exemplo de uma caixa de papelão, mas o mesmo raciocínio pode ser adotado para garrafas pet, de vidro, latas de alumínio, os mais diferentes tipos de embalagens e todos os materiais recicláveis.  

  

Infelizmente, muitas pessoas agem como se os recursos naturais fossem infinitos, mas isso não é verdade. Há ainda um agravante. À medida que exploramos cada vez mais a natureza, estamos comprometendo o nosso futuro e o de nossos filhos e netos. Atualmente, temos presenciado os impactos das mudanças climáticas, com períodos prolongados de seca, chuvas atípicas, calor extremo etc. As mudanças climáticas decorrem de diversos fatores, e um deles a exploração cada vez maior dos recursos naturais.  

  

Já que as compras pela internet nos pouparam de sair de casa, dirigir, procurar uma vaga, comprar o produto e voltar para casa, vamos aproveitar toda essa comodidade e economia de tempo para fazer a nossa parte como cidadãos conscientes e separar os materiais recicláveis. Além de pouparmos recursos naturais, vamos ajudar quem sobrevive da venda desses itens. 

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