Depois surgiram outras propostas de gratuidade no transporte público, mas que nem ganharam destaque na grande mídia. Porém o Movimento Passe Livre em 2013, ganhou o noticiário com diversos protestos, inclusive em São Paulo, mas a tarifa continuou a ser cobrada na cidade.
Agora em 2022 mais uma vez a questão volta a baila e como em 1990, também parte do Executivo. De acordo com o prefeito Ricardo Nunes (MDB), a administração municipal solicitou à SPTrans um estudo jurídico e financeiro para avaliar a possibilidade da tarifa zero na cidade. Nunes explicou que o objetivo é “fazer com que o transporte coletivo seja mais utilizado do que o transporte individual”.
Após ser tema na Câmara Municipal de São Paulo, a tarifa dos ônibus na capital paulista voltou à pauta da Casa no dia 11 último. O Parlamento paulistano pode iniciar nos próximos meses a discussão sobre a viabilidade de a Prefeitura tornar o transporte público gratuito na cidade.
Claro que a questão é polêmica, pois será inevitável qualquer cidadão questionar: “De onde sairá o dinheiro para custear a tarifa dos ônibus? Poderão faltar recursos em outras pastas como Saúde e Educação”?. Questionamentos mais do que naturais.
Em recente entrevista o prefeito Ricardo Nunes destacou que o principal desafio é encontrar formas para financiar o sistema dos ônibus, que custa aos cofres públicos R$ 10 bilhões por ano. Ele ainda descartou utilizar os aproximadamente R$ 32 bilhões que a gestão do município tem em caixa, já que a maior parte deste recurso está empenhada ou vinculada a outras áreas da cidade.
Com toda esta questão vale lembrar que a mesma ideia surgiu na gestão de uma prefeita de Esquerda, agora ressurge em um governo de centro. Qual será o posicionamento dos vereadores da Esquerda paulistana? Qual será o posicionamento dos parlamentares da Direita e do Centro? Somente o tempo dirá!